A Associação Teia D’Impulsos acaba de lançar o Prémio Margarida Tengarrinha, destinado a apoiar jovens mulheres a desenvolver projetos que marcam a diferença.
Sob o mote da “liberdade de partilhar boas ideias”, a Teia D’Impulsos decide celebrar os 50 anos da democracia com «a atribuição de um prémio bastante especial, em homenagem à personalidade portimonense Margarida Tengarrinha».
O concurso destina-se a jovens empreendedoras da região do Algarve, entre os 16 e os 29 anos de idade, que «apresentem contributos significativos nas seguintes áreas de intervenção, em que Margarida Tengarrinha se destacou: Artes Plásticas, Cidadania, Direitos Humanos, Educação e Literatura».
A Associação Teia D’Impulsos procura assim trabalhos que «contribuam para a promoção da igualdade de género, para um entendimento mútuo e mais inclusivo, para a tolerância, liberdade e paz», explica Rui Cintra, secretário da direção da Teia D’Impulsos e mentor da iniciativa.
Este é um «compromisso com a promoção da diversidade cultural, com o intuito de reconhecer, apoiar e motivar a criatividade de jovens algarvias», acrescenta.
Um painel de jurados avaliará os trabalhos submetidos segundo os critérios da originalidade, criatividade/inovação, organização, coerência e coesão do texto e
capacidade técnica de execução.
As interessadas podem, até 30 de Setembro deste ano, submeter os seus projetos a título individual ou em grupo, clicando aqui no formulário online.
O Regulamento também está disponível para consulta aqui.
O projeto vencedor recebe um prémio no valor monetário de 5.000 euros para o seu desenvolvimento, estando a entrega do prémio marcada para Março do próximo ano, assinalando o 14º aniversário da associação.
Nascida em Portimão a 7 de Maio de 1928, Margarida Tengarrinha foi artista plástica, escritora, professora, revolucionária, deputada da Assembleia da República, militante e dirigente do Partido Comunista Português. Foi ainda professora de Artes na Universidade Sénior de Portimão, bem como membro fundador e dirigente do Grupo dos Amigos do Museu de Portimão. Participou na luta pela liberdade de expressão e pelos direitos humanos em Portugal.
«Os seus princípios são inspiradores das gerações mais novas e, mais ainda, da Teia D’Impulsos», da qual Margarida Tengarrinha era sócia honorária, defende Rui Cintra.
«Margarida Tengarrinha morreu no final do ano passado e este prémio serve para lhe prestar merecida homenagem, mantendo vivo o seu legado e servindo de exemplo para tantas mulheres», conclui a Teia d’Impulsos.
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