Melhor “algarvio” na Volta a Portugal foi Rui Vinhas (Louletano/Dunas Douradas) em 15º

Longe vão os tempos em que uma equipa algarvia ganhava Voltas a Portugal. Desta vez, na 75ª edição da mais […]

Longe vão os tempos em que uma equipa algarvia ganhava Voltas a Portugal. Desta vez, na 75ª edição da mais importante prova velocipédica portuguesa, que hoje terminou em Viseu, o ciclista de uma formação do Algarve mais bem classificado foi Rui Vinhas, do Louletano/Dunas Douradas, em 15º da Geral final, seguido de Henrique Casimiro (Banco BIC/Carmim), em 23º.

A etapa de hoje, ganha pelo norte-americano Jacob Keough (UnitedHealthcare), consagrou um espanhol como o vencedor da edição diamante da Volta a Portugal: foi Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa), curiosamente um ciclista que já passou pela formação profissional de Tavira, nas épocas 2008 a 2010 e em 2012.

Nesta que foi a 10ª e derradeira etapa de 130 quilómetros, com partida e chegada a Viseu, o melhor algarvio foi Bruno Sancho (Banco BIC/Carmim), em 17º, seguindo-se o espanhol António Olmo (Louletano/Dunas Douradas), em 27º.

Na Geral por equipas, entre 17 formações, o Louletano/Dunas Douradas terminou na 5ª posição, enquanto a formação do Banco BIC/Carmim concluiu em 13º.

 

Alejandro Marque vence Volta a Portugal

 

O espanhol Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa) confirmou, este domingo, em Viseu, a vitória na 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros, como já se anunciava de véspera, depois de ser o melhor no contrarrelógio da penúltima tirada.

A 10ª etapa, com partida e chegada a Viseu, foi discutida acaloradamente com um longo sprint na Avenida da Europa que decidiu a atribuição da camisola vermelha, a única classificação que ainda estava em aberto à partida do último dia de competição.

Manuel Cardoso (Caja Rural) com o sétimo lugar na etapa conseguiu ainda assim chegar à Camisola Vermelha Banco BIC, referente à classificação por pontos, em igualdade com Rui Sousa (Efapel/Glassdrive) e Edgar Pinto (LA Alumínios/Antarte), todos com 85 pontos.

O critério de desempate beneficiou quem obteve os melhores resultados em cada uma das 10 etapas e, neste caso, Manuel Cardoso foi o melhor.

A etapa foi ganha pelo norte-americano Jacob Keough (UnitedHealthcare), o mais rápido na ponta final em Viseu. Logo após o triunfo, o norte-americano de 26 anos, profissional desde 2008, disse que, “esta corrida foi muito difícil. Já ganhei algumas provas internacionais e fico muito satisfeito por ter alcançado uma vitória na última etapa da Volta a Portugal.”

As restantes classificações não sofreram alterações. Márcio Barbosa (LA Alumínios/Antarte) já tinha assegurado na etapa da Torre o título de “Rei da Montanha” e a respetiva Camisola Azul PODIUM. O melhor jovem foi o cazaque Vladislav Gorbunov (Astana) que nos últimos dias andou sempre com a Camisola Branca RTP.

A mais desejada de todas e muito saudada pela imensa multidão que se concentrou na festa na Volta, a Camisola Amarela Liberty Seguros, foi ganha por um muito sorridente Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa). “Hoje tínhamos que ter algumas cautelas porque não podia correr o risco de ter um furo ou sofrer uma queda nos últimos quilómetros. Foi um dia espetacular, mas não deu para disfrutar muito porque tudo aconteceu muito rápido. Estou feliz na OFM/Quinta da Lixa. Desde o primeiro dia que me fizeram sentir bem tal qual uma família. Se estou bem na equipa para quê mudar?”, confessou o corredor galego, Alejandro Marque, quando questionado sobre o futuro.

 

A menor diferença de sempre
Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa) venceu a 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros com uma vantagem de apenas 4 segundos sobre o adversário mais direto, curiosamente o compatriota, companheiro de equipa e amigo Gustavo Veloso.

Trata-se da diferença mais escassa de sempre de um vencedor de Volta a Portugal. Para encontrar outra margem tão curta entre primeiro e segundo classificado é preciso recorrer à classificação de 2002 quando triunfou Claus Moller.

O dinamarquês venceu nesse ano com 5 segundos de vantagem sobre o colega de equipa Jon Horrach.

Comentários

pub