A Fundação António Aleixo, sediada em Loulé, é uma das entidades desta natureza cuja extinção estará a ser avaliada pela Inspeção Geral de Finanças, no âmbito de um processo que está a ser feito a nível nacional.
A Câmara de Loulé já se reuniu com a entidade estatal para adicionar «novos dados ao processo de avaliação da Fundação, que irão permitir uma reavaliação do mesmo», garantiu a autarquia.
O município louletano reagiu com um comunicado à lista avançada esta quinta-feira pelo Jornal de Negócios, onde constavam nomes de diversas fundações de todo o país cuja extinção deverá ser proposta pela Inspeção Geral de Finanças, entre as quais se contava a entidade algarvia.
Segundo a autarquia, esta situação ainda não será definitiva, já que a reunião com os avaliadores mandatados pelo Governo decorreu há apenas uma semana e haverá resposta definitiva quanto a este processo «até final do mês».
Caso se venha a verificar o fecho, a autarquia afirmou que «acredita que os serviços de caráter social prestados por esta entidade continuarão a ser assegurados, nomeadamente no que concerne às duas creches (Loulé e Quarteira), centro comunitário, serviço de apoio domiciliário, cantina social, bolsas de estudo, entre outros».
A Câmara Municipal de Loulé sublinha o «excelente trabalho desenvolvido por esta Fundação, ao longo de quase duas décadas de existência, em prol da comunidade, nomeadamente da população mais desfavorecida do Concelho de Loulé».
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