Ministério Público recorre da absolvição de Mariana Fonseca no homicídio de Diogo Gonçalves

Crime ocorreu em Março do ano passado

O Ministério Público interpôs recurso do acórdão que absolveu Mariana Fonseca, de 24 anos, do crime de homicídio qualificado, de Diogo Gonçalves, junto do Juízo Central Criminal de Portimão, anunciou em comunicado, esta terça-feira, a Procuradoria da República da Comarca de Faro.

Na sentença proferida a 27 de Abril, pelo Tribunal de Portimão, só Maria Malveiro foi condenada a 25 anos de prisão pelo homicídio do jovem de 21 anos, quando a acusação defendia que o crime tinha sido praticado em coautoria.

Mariana Fonseca acabou por ser condenada a quatro anos de prisão, mas saiu em liberdade, porque nenhum nenhum dos crimes pelos quais foi condenada previa prisão preventiva.

O Ministério Público «sustenta que houve erro notório na apreciação da prova por parte do Tribunal, e que, consequentemente, a arguida absolvida deve ser condenada em coautoria com a outra arguida no crime de homicídio qualificado».

As arguidas, uma enfermeira e uma segurança, estavam acusadas pelo Ministério Público dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, dois crimes de acessos ilegítimo, um de burla informática, roubo simples e uso de veículo.

Eram suspeitas de terem matado Diogo, em Março do ano passado, para ficar com 70 mil euros que tinha recebido de indemnização pelo atropelamento mortal da mãe.

O cadáver do jovem foi depois desmembrado e abandonado em dois locais diferentes e distantes, a cabeça no Pego do Inferno (Tavira) e o corpo numa arriba junto ao Cabo de São Vicente. Aí perto foi também encontrado o carro do malogrado jovem.

 



 

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