A GNR apreendeu 230 garrafas de gás fluorado, na sequência de um pedido de colaboração via EUROPOL, no concelho de Castro Marim.
De acordo com a GNR, a sequência da partilha constante de informações através do Centro de Cooperação Policial e Aduaneiro de Castro Marim – Ayamonte, com especial destaque para os últimos seis meses, levou os militares a realizar um conjunto de diligências nas últimas duas semanas que culminaram com a fiscalização a uma empresa sediada em Portugal da qual resultou a apreensão de 230 garrafas de gás fluorado, incluindo gases proibidos desde 2007, um aparelho recuperador de gás fluorado, diversos materiais para etiquetagem e acondicionamento, uma balança e uma pistola de ar quente destinado à selagem das garrafas.
No decorrer da ação policial foi ainda identificada uma mulher de 48 anos e efetuada uma multa por falta de registo de comunicação de informações à Agência Portuguesa do Ambiente, falta de informações de rotulagem e venda de gás proibido.
A ação contou com a colaboração do Núcleo de investigação Criminal de Tavira e do Destacamento de Intervenção através da participação de dois binómios.
Em nota enviada às redações, a GNR alerta para o facto de «os gases fluorados com efeito de estufa serem substâncias com um grande potencial de aquecimento global, muito superior ao do dióxido de carbono». Motivo esse que levou, a nível nacional, às ações para fazer face ao comércio ilegal de HFC que «empobrecem a camada de Ozono».
«A escassez no mercado criada pela redução gradual está a aumentar o valor monetário dos HFC, verificando-se que determinadas substâncias proibidas em alguns países, cujo valor é demasiado dispendioso, estão legalizadas noutros países com valores muito mais acessíveis, favorecendo o surgimento de um mercado paralelo que introduz HFC sem os declarar, evitando o controlo pré-definido de cotas», realça ainda a Guarda.
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