Covid-19: Portugal recebeu mais 99.450 doses de vacina

Ministra estima que, até ao final deste mês, estejam vacinados 100 mil profissionais de saúde

Foto: Armindo Vicente|Sul Informação

Portugal recebeu hoje mais 99.450 doses de vacinas contra a Covid-19, elevando o total acumulado pelo país desde o início da vacinação em 27 de dezembro para 411.600 doses, avançou hoje a ministra da Saúde, Marta Temido.

Numa conferência de imprensa realizada no Ministério da Saúde, em Lisboa, após uma reunião com a ‘taskforce’ do plano de vacinação, a governante esclareceu também que até às 19h00 deste domingo já tinham sido efetuadas 255.700 inoculações, nomeadamente a profissionais de saúde e utentes e funcionários de lares. Ademais, vincou a expectativa de atingir os 100 mil vacinados no setor da saúde até final desta semana.

“Estimamos que até ao final deste mês estejam vacinados 100 mil profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Instituto de Saúde Ricardo Jorge (INSA), Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPTP), das forças armadas, dos estabelecimentos prisionais e dos setores privado e social de estruturas que estão a receber doentes Covid”, afirmou.

Marta Temido indicou que já foram administradas doses de vacina a mais de 162 mil utentes e funcionários de estabelecimentos residenciais para idosos (ERPI) e da rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI), sublinhando que “é possível” concluir brevemente este processo, uma vez que “faltam poucos profissionais e residentes” para vacinar. Porém, lembrou que os lares onde existem surtos de Covid-19 permanecem como exceção.

A alteração do prazo de 21 dias entre as duas tomas da vacina da Pfizer/BioNTech que tem sido feita em alguns países mereceu também um comentário da titular da pasta da saúde no Governo, para assumir que o Ministério já pediu um esclarecimento a nível europeu.

“Portugal continua a fazer os 21 dias de intervalo entre as duas tomas da vacina. Fizemos, conjuntamente com outros países, um pedido de apreciação à Agência Europeia do Medicamento (EMA) sobre este tema. Ainda não temos uma recomendação e, por isso, mantemos os 21 dias”, frisou.
 



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