GNR apanha mais 200 por campismo selvagem e autocaravanismo ilegal na Costa Vicentina

Campismo e caravanismo selvagem destrói habitats e representa uma ocupação ilegal, da qual resulta uma degradação dos locais utilizados

200 infrações, das quais 164 resultantes de campismo selvagem, bem como autocaravanismo e estacionamento ilegal em locais não permitidos, e 36 por incumprimento do regulamento de sinalização de trânsito, foram detetadas pela GNR, durante uma operação que decorreu de 26 a 31 de Agosto, nos concelhos de Aljezur e Vila do Bispo, em especial no Parque Natural do Sudoeste Alentejo e Costa Vicentina.

A ação, promovida pelo Destacamento Territorial de Portimão, no âmbito da operação “Verão Seguro 2020”, contou com o reforço do Subdestacamento de Trânsito de Lagos, Subdestacamento de Controlo Costeiro de Portimão, e com o apoio da Direção Regional da Conservação da Natureza e das Florestas do Algarve (ICNF) e da Polícia Marítima de Lagos.

O objetivo era fiscalizar e combater o «caravanismo ilegal e campismo selvagem», acrescenta a GNR, em nota enviada às redações.

Já no passado dia 21 de Agosto, no âmbito da mesma operação, tinham sido detetadas 122 infrações, das quais 97 por campismo selvagem bem como autocaravanismo e estacionamento ilegal em locais não permitidos e 25 por incumprimento do regulamento de sinalização de trânsito.

A 14 de Agosto tinha sido a vez de 91 pessoas serem multadas, em Vila do Bispo, numa operação que envolveu a GNR, o ICNF e a Câmara Municipal.

A juntar a esta operação, o Destacamento Territorial de Silves, nos dias 22 e 23, realizou várias ações de combate ao caravanismo ilegal no concelho de Lagoa, tendo sido detetadas um total de 73 infrações, das quais 54 por campismo selvagem, bem como autocaravanismo e estacionamento ilegal em locais não permitidos, e 19 por incumprimento do regulamento de sinalização de trânsito.

«O campismo e caravanismo selvagem é um problema identificado e que constitui um fator de destruição de habitats, alguns deles protegidos, além de representar uma ocupação ilegal, da qual resulta uma degradação dos locais utilizados, por deposição descontrolada de resíduos, que se espalham pelos locais ocupados indevidamente», conclui a GNR.

 

 



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