«O Algarve e o País perderam um vulto das ciências históricas e da cultura», diz a Câmara de Faro

Município recorda que Romero Magalhães viveu em Faro até aos 17 anos, tendo concluído os estudos secundários no Liceu Nacional de Faro

O Município de Faro recebeu «com consternação e surpresa a notícia do falecimento do professor catedrático e historiador Joaquim Romero Magalhães, ocorrido hoje em Coimbra onde residia, vítima de doença».

Em nota de pesar que acaba de ser divulgada, o Município da capital algarvia salienta que «O Algarve e o País perderam um vulto das ciências históricas e da cultura».

Natural de Loulé, onde nasceu em 1942, Romero Magalhães viveu em Faro até aos 17 anos, tendo concluído os estudos secundários no Liceu Nacional de Faro.

Licenciou-se em história pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1967, foi docente do ensino liceal e professor catedrático da FEUC, onde se doutorou.

Publicou vasta obra de investigação histórica, sendo um dos nomes mais prestigiados em actividade. Era o curador dos Anais do Município de Faro desde 2009.

Foi, ainda, Deputado Constituinte, comissário-geral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1999-2002) e secretário de Estado da Orientação Pedagógica (1976-1978).

Joaquim Romero Magalhães foi distinguido, em 12 de Dezembro deste ano, pela Universidade do Algarve, que lhe atribuiu o título de doutor honoris causa.

«O Município enluta-se, em solidariedade para com a família e amigos de Joaquim Romero Magalhães e apresenta publicamente as suas mais sentidas condolências», conclui a nota.

A Universidade do Algarve também  já decretou três dias de luto académico.

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