Algarve sem vagas para ginecologistas e ortopedistas é «desrespeito pela região»

Sindicato Independente dos Médicos exige que o Governo abra as vagas necessárias no próximo concurso que lançar

Créditos: Depositphotos

O Sindicato Independente dos Médicos «lamenta e não aceita o desrespeito pela região algarvia», ao não terem sido abertas vagas no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) para médicos especialistas que escasseiam no Algarve, no concurso lançado pelo Governo a 19 de Dezembro.

Numa posição pública divulgada hoje, a delegação algarvia do sindicato denunciou o caso e exigiu «que a situação seja corrigida com a abertura de vagas em número adequado às necessidades no Algarve no próximo concurso para assistentes hospitalares».

O SIM salienta sua «surpresa e preocupação» com a ausência de vagas para especialidades como a ginecologia /obstetrícia e ortopedia.

«O Algarve é extremamente carenciado em recursos humanos, com os quadros médicos destas especialidades reduzidos a um terço das suas necessidades», ilustram.

No caso das duas maternidades – Faro e Portimão – têm funcionado graças «à contratação de mais de 50% de médicos durante todo o ano, para assegurar o atendimento no serviço de urgência».

A posição do sindicato surge dias depois do presidente da Câmara de Faro ter denunciado que a alegada falta de médicos daquelas especialidades poderia levar ao «encerramento da única unidade de cuidados perinatais diferenciados» no Algarve, bem como pôr em causa as escalas das urgências, durante o Natal e o Ano Novo. Esta última situação foi desmentida pela administração do CHUA.

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