O incêndio que deflagrou ontem nas Gambelas, em Faro, está desde cerca das 11h00 a consumir uma zona de mato e pinhal a poucos metros do perímetro do campus da Universidade do Algarve, perto de um local onde as chamas já tinham estado, mas onde a situação chegou a ser dada como controlada.
No terreno, segundo apurou o Sul Informação, que esteve no local onde as chamas estavam mais intensas, estavam carros e operacionais de pelo menos duas corporações – Bombeiros Voluntários “Cruz Lusa” de Faro e Municipais de Olhão -, a atacar o incêndio.
Dentro da universidade, as bocas de incêndio espalhadas pelo campus já foram preparadas e já se veem mangueiras prontas a ser usadas, caso as chamas se aproximem.
Estas bocas de incêndio estão, de resto, a ser usadas para reabastecer, pelo menos, uma viatura dos bombeiros.
Até ao momento, o incêndio está a evoluir na direção Norte-Noroeste, o que significa que se está a afastar do Campus de Gambelas.
Isso não evita que haja um sentimento de preocupação junto da comunidade académica e de quem trabalha no campus.
Além desta frente junto à Universidade do Algarve, este incêndio, que a meio da manhã tinha um perímetro de 8 quilómetros e que chegou a ser combatido por quatro meios aéreos, está a ameaçar habitações na Quinta do Lago, em Almancil, no concelho de Loulé.
Neste momento, estão no terreno 300 homens, apoiados por 110 veículos e por um meio aéreo.
Fotos: Hugo Rodrigues | Sul Informação
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