«Um desafio» – é assim que o tenente-coronel Carlos Almeida, o novo Comandante do Comando Territorial de Faro da GNR, classifica o seu novo cargo para o qual tomou posse, esta sexta-feira, 8 de Outubro.
Carlos Almeida era o 2º comandante do Comando Territorial de Lisboa e veio para o Algarve para substituir o coronel Pedro Oliveira, que esteve em funções durante dois anos e cinco meses, naquela que diz ser «a melhor unidade da Guarda».
No seu discurso de despedida, além dos elogios à unidade, Pedro Oliveira lembrou também algumas tarefas que o seu Comando enfrentou, durante um período profundamente marcado pela pandemia, como as operações de segurança para a realização do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 ou o MotoGP.
De saída para o curso de promoção a oficial-general, Pedro Oliveira mereceu elogios, tanto do sucessor Carlos Almeida, como do tenente-general Santos Correia, Comandante Operacional da GNR, que enalteceu «a sua dimensão humana», a «capacidade de estabelecer pontes e diálogos» e a forma «como liderou o socorro às populações» nos incêndios florestais que afetaram o Algarve.
Por seu lado, Carlos Almeida disse que o seu objetivo passa por «continuar o excelente trabalho desenvolvido», até porque, «nos últimos anos, o Algarve tem registado um decréscimo na criminalidade. É nessa senda que queremos continuar».
Depois de «dois anos com tempos complexos, nos quais a Guarda fez um esforço para lidar com a pandemia, neste momento, com a terceira fase de desconfinamento, é necessário um esforço de readaptação à normalidade», enalteceu o novo Comandante Territorial.
Entre as prioridades para o seu mandato, Carlos Almeida destacou a proximidade com a população, «através do reforço do patrulhamento comunitário», a Natureza e o Ambiente, que merecem «especial atenção», ou a «requalificação dos quartéis, seja através da melhoria das infraestruturas, seja através da otimização dos processos e procedimentos, que permitem melhorar os serviços prestados aos cidadãos».
No final da cerimónia, o novo Comandante Territorial de Faro, admitiu aos jornalistas que a sua vinda para o Algarve é um «desafio», tendo em conta «as características que a região tem».
«Há uma heterogeneidade paisagística, social e demográfica. Estou ciente das dificuldades, mas não estou a ver outro local onde gostaria mais de estar», concluiu.
Fotos: Nuno Costa|Sul Informação
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