Todas as 12 Misericórdias do Barlavento interditam visitas aos seus lares

Sugestão de interdição foi dada pela Autoridade de Saúde Regional e prontamente aplicada

Todas as 12 Santas Casas da Misericórdia do Barlavento Algarvio acabam de interditar as visitas aos idosos residentes nos seus lares, num total de 24 instituições.

Trata-se, segundo disse ao Sul Informação o presidente do Secretariado Regional das Misericórdias do Algarve, de uma «medida de prevenção», para conter eventuais contágios, depois de ser conhecido o surto de Covid-19 motivado pela festa ilegal em Odiáxere.

Como o Sul Informação tinha revelado esta tarde, em primeira mão, o Secretariado das Misericórdias já tinha decidido, esta manhã, voltar a vedar as visitas de familiares aos lares das Santas Casas de Lagos, Portimão, Alvor, Mexilhoeira Grande, Vila do Bispo e Aljezur, afetando um total de 12 instituições.

Agora, a estas, juntam-se também as 12 estruturas residenciais das Misericórdias de Monchique, Silves, Armação de Pêra, Alcantarilha, Estômbar e Albufeira.

Armindo Vicente, presidente do Secretariado Regional e provedor da Misericórdia de Vila do Bispo, disse ao nosso jornal que a sugestão de fecho das ERPI de mais estas seis instituições «foi-nos feita esta tarde pela delegada regional de saúde e imediatamente resolvemos aceitá-la, depois de conversarmos entre todos os outros provedores».

É que algumas das pessoas que estiveram na festa ilegal de Odiáxere, que já originou um surto de pelo menos 37 pessoas infetadas, em vários concelhos algarvios (e não só), trabalham  em lares ou têm ligações familiares, de trabalho ou amizade com quem o faça. Há ainda quem tenha familiares nos lares.

«A nível nacional, no início da pandemia, os lares das Misericórdias do Algarve foram os primeiros a interditar as visitas, como forma de prevenção, dez dias antes dessa medida ser obrigatória. Fizemos também um grande esforço de testagem de utentes e funcionários, pioneiro no país. Não podemos deixar agora que todo esse trabalho seja destruído, colocando em perigo os nossos utentes, que são pessoas frágeis, por causa deste novo surto», acrescentou Armindo Vicente, em declarações ao Sul Informação.

 

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