Um professor da Escola Básica (EB) 2,3 do Montenegro, em Faro, está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) por enviar mensagens e fotografias de teor sexual a, pelo menos, um aluno menor de idade.
A situação está a gerar forte contestação junto dos encarregados de educação desta escola.
Fonte próxima de um dos casos contou ao nosso jornal que teve conhecimento destas mensagens no início do ano, tendo logo feito queixa, tanto junto da direção do Agrupamento de Escolas do Montenegro, como da Polícia Judiciária (no final do mês de Janeiro).
Contactada pelo Sul Informação, a PJ confirmou, de resto, a «existência de uma investigação de eventual crime de pornografia de menores (conversas em redes sociais de teor sexual)», acrescentando que o inquérito se «encontra em investigação».
O nosso jornal confirmou que as conversas, tidas no Instagram, incluíam tanto mensagens de cariz sexual, como fotografias pornográficas – incluindo do próprio professor -, enviadas ao aluno.
Trata-se de um docente de Português e Inglês, do 2º ciclo, que, ao que o Sul Informação apurou junto de uma fonte próxima do caso, já não está a dar aulas, apesar de ainda se ter apresentado ao serviço no recomeço letivo, após as férias da Páscoa.
A saída do professor – ainda que temporária – já foi, inclusive, comunicada aos encarregados de educação, embora não tenha sido dada nenhuma justificação, nem mesmo à Associação de Pais, de acordo com a mesma fonte.
O Sul Informação questionou também David Costa, diretor do Agrupamento de Escolas de Montenegro, sobre este caso.
O responsável apenas respondeu que «os assuntos da escola são tratados internamente» e que, quem «deve ser informado» sobre a situação, está a «sê-lo».
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