25 de Abril assinalado em Olhão com intervenção de todos os partidos, Chega faltou

António Miguel Pina considera que esta foi uma atitude «grave»

Em Olhão, os 50 anos do 25 de Abril foram assinalados com a tradicional cerimónia do hastear das bandeiras e com uma sessão solene, que contou com a intervenção de todos os partidos, exceto do Chega, que faltou ao evento. 

Para António Miguel Pina, presidente da autarquia, esta foi uma atitude «grave e suficiente para os olhanenses retirarem as respetivas ilações».

Sublinhando que «não podemos fechar os olhos aos desafios que a democracia enfrenta atualmente», o edi considerou, no entanto, que «se cumpriram todos os objetivos da revolução”: descolonizar, desenvolver e democratizar.

Dando como exemplo a indisponibilidade manifestada por parte de um dos partidos eleitos para a Assembleia Municipal, «aqueles que, apesar de eleitos democraticamente, em liberdade conquistada pelo 25 de Abril, se recusam em nele participar», o autarca prosseguiu apontando o caminho a seguir na construção da democracia.

«É vital que nos mantenhamos vigilantes, promovendo um diálogo construtivo e fortalecendo os laços de empatia e compreensão na nossa sociedade», disse.

Em relação ao Algarve, António Miguel Pina considera que «Olhão sobressai como um bastião histórico de resistência e luta pela liberdade. O seu papel durante os anos sombrios da ditadura destaca-se como um exemplo de coragem e de determinação na busca pela justiça e pelos Direitos Humanos».

O autarca concluiu «que este 25 de Abril nos inspire a sermos guardiões atentos da liberdade, promotores da paz social e construtores de um futuro mais justo e inclusivo».

 

 



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