MotoGP/Portugal: Miguel Oliveira de «coração cheio» com apoio do público no Algarve

Após duas corridas, o português ocupa o 14.º lugar do Mundial, com oito pontos, a 52 do líder, o espanhol Jorge Martin (Ducati)

O piloto Miguel Oliveira (Aprilia) manifestou-se hoje de «coração cheio» com o apoio do público, embora o resultado não tenha sido o desejado na corrida do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que decorreu em Portimão.

«Não tenho palavras para descrever todo o apoio que o público demonstrou. Foi um fim de semana simplesmente de sonho, apesar do resultado. Sei que o apoio é incondicional e estou de coração cheio por isso», disse o piloto português.

Em declarações aos jornalistas, no final da corrida de MotoGP, em que terminou no nono lugar, a mais de 23 segundos do vencedor, Miguel Oliveira notou que o único apoio que viu assim foi ao italiano Valentino Rossi, sete vezes campeão do mundo da categoria.

«Faço o Mundial há cerca de 14 anos e o único apoio que vi assim do público para com um piloto especificamente, foi só com o Valentino Rossi», apontou.

O piloto natural de Almada considerou que fez «uma boa corrida, com um bom arranque, onde conseguiu ter mais estabilidade da moto, depois de algumas afinações».

«Guiei hoje a moto mais estável do fim de semana, que representa algum sinal de melhoria e, por isso, estou ligeiramente mais contente», apontou.

Na opinião de Oliveira, a classificação «poderia ter sido diferente» quando, a seis voltas do fim da corrida, rodava na nona posição e perdeu três posições, caindo para o 12º posto.

«[Marco] Bezzecchi ultrapassou-me no final da reta e obrigou-me a alargar muito a trajetória. Quando entrei para a pista tinha perdido três posições», lamentou.

Contudo, adiantou, que o nono lugar «não é de todo um resultado negativo», referindo ser «necessário a partir de agora reconstruir todo o trabalho, a base e a confiança».

Questionado sobre se o início do Mundial estava a decorrer conforme as previsões, Oliveira adiantou que «de acordo como decorreram os testes, sim».

«Gostava de poder demonstrar um pouco mais, mas tenho tido muitos contratempos com a moto, ao não acertar bem com o ‘setting’. A equipa está a ter muitas dificuldades», descreveu.

Para Miguel Oliveira, «não basta ter uma moto» da Aprilia à frente que sirva de referência: «a equipa tem de fazer um trabalho grande para me poder dar as ferramentas de que preciso».

Após duas corridas, o português ocupa o 14.º lugar do Mundial, com oito pontos, a 52 do líder, o espanhol Jorge Martin (Ducati).

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