CHUA contrata instalação de novo bloco operatório no hospital de Faro

Esta intervenção permitirá avançar com a «regeneração total» do Bloco Operatório Central de Faro

Um novo bloco operatório com duas salas cirúrgicas vai ser instalado no hospital de Faro, para permitir a «regeneração total» do Bloco Operatório Central (BOC) da capital algarvia, revelou o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), responsável pela contratação destes equipamentos.

A regeneração agora lançada, que será possibilitada pela «instalação imediata de mais duas salas, áreas de recobro e circuito de esterilização e admissão de doentes, em ligação direta à Unidade de Cuidados Intensivos», também inclui a renovação do Bloco de Partos de Faro e a instalação do Centro de Procriação Medicamente Assistida.

As novas salas, cuja instalação foi recentemente adjudicada, terão montagem imediata «através de um consórcio interno de três empresas» e serão «licenciadas de acordo com as atuais exigências máximas na resposta hospitalar, incluindo os sistemas de fluxo laminar, que depois serão usadas para permitir a mesma intervenção na renovação do Bloco de Partos de Faro».

É este novo bloco operatório agora adjudicado, em associação com as outras duas salas do Bloco Cirúrgico existentes no edifício do Ambulatório de Faro, bem como as do bloco cirúrgico de Portimão e as duas novas salas de ambulatório da Unidade Terras do Infante, em Lagos, que, segundo nota do CHUA, vão permitir «manter a capacidade de resposta programada e de urgência às necessidades dos doentes, enquanto se reconstrói e renova integralmente, no edifício principal, as salas operatórias» ali existentes, que são seis, no total.

Esta ala será «intervencionada progressivamente durante os quatro meses seguintes aos desta nova instalação».

Depois de regenerado o  BOC e renovado o Bloco de Partos, intervenções que têm um prazo de execução previsto de oito meses, a estrutura que será agora instalada «ficará convertida para o novo Centro de Procriação Medicamente Assistida, constituindo uma nova resposta assistencial SNS no sul do país».

Para chegar à adjudicação destes melhoramentos, salientou o CHUA, foram necessárias «várias consultas prévias ao mercado e  seis concursos públicos (dois deles internacionais) e também um por ajuste direto (dado que este procedimento, ainda que repetido, ficou sempre deserto)».

 

 

Leia mais um pouco!
 
Uma região forte precisa de uma imprensa forte e, nos dias que correm, a imprensa depende dos seus leitores. Disponibilizamos todos os conteúdos do Sul Infomação gratuitamente, porque acreditamos que não é com barreiras que se aproxima o público do jornalismo responsável e de qualidade. Por isso, o seu contributo é essencial.  
Contribua aqui!

 



Comentários

pub