Troço da Ecovia que foi vedada no Ludo foi reaberto pelas autoridades

Numa operação conjunta da APA/ARH, Câmara de Loulé e GNR

Já foi reaberto o troço da Ecovia Litoral entre a estrada de acesso à Praia de Faro e a Quinta do Lago, que esteve alguns dias com o acesso impedido por vedações em rede, colocadas pelo proprietário do terreno, revelou ao Sul Informação Pedro Coelho, diretor regional da Agência Portuguesa do Ambiente/Administração da Região Hidrográfica (APA/ARH) do Algarve.

A APA/ARH Algarve, a Câmara de Loulé, que é a atual detentora dos direitos de usufruto público desta via, e a GNR realizaram hoje uma operação conjunta que visou a reabertura deste troço.

«Ao longo do dia de ontem, estive reunido com várias entidades e esta manhã fomos para o terreno concretizar as aberturas», revelou o mesmo responsável.

A operação decorreu sem qualquer incidente e «os seguranças que estavam no local, ao serem notificados, não mostraram qualquer resistência».

 

 

Os seguranças, bem como as vedações, já estavam a impedir o acesso a este caminho há alguns dias, naquela que foi uma aparente reação do proprietário do terreno ao embargo da instalação de uma vinha em pleno Parque Natural da Ria Formosa, apesar do parecer negativo do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, como o Sul Informação já havia dado conta.

O trilho em causa faz parte da Ecovia Litoral e foi requalificado com verbas públicas em 2015, no âmbito do Polis Litoral Ria Formosa.

Na altura, foi celebrado um contrato com o anterior proprietário do terreno que concedia à Sociedade Polis – e como tal, ao público- o direito de utilização do trilho nos 20 anos seguintes.

Com a extinção da Sociedade Polis, o seu legado foi entregue, em parte, à APA/ARH, exceptuando «as obras em caminhos públicos e espaço urbano», como é o caso deste e de outros troços da Ecovia, que «passaram para os municípios».

Desta forma, o caminho foi vedado pelo atual proprietário do terreno «de forma ilegítima».

 

 

 

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