«Mais duas ou três semanas e vamos começar a ter obras visíveis» da nova ponte da Praia de Faro

Tempo previsto de realização da obra continua a ser o mesmo

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

Os trabalhos da nova ponte da Praia de Faro estão a decorrer «dentro do previsto», pelo que, dentro de «mais duas ou três semanas, vamos começar a ter obras visíveis», garantiu ao Sul Informação Rogério Bacalhau, presidente da Câmara Municipal de Faro. 

Depois de a autarquia ter anunciado, em Setembro passado, que as obras estavam a começar, certo é que, até agora, nada é visível, sendo este um tema recorrente nas redes sociais. Por isso mesmo, o nosso jornal foi perguntar ao autarca se as obras já começaram, de facto, e em que ponto estão.

Rogério Bacalhau explicou que, após a realização das sondagens, que começaram a ser feitas em Outubro e terminaram recentemente, foi depois necessário adequar o projeto da nova ponte às medições feitas durante essas sondagens.

O autarca acrescentou que as estacas que será necessário enterrar no leito da ria para suportar os pilares da nova ponte «têm variações e medidas distintas». «Há umas com mais de 40 metros, por exemplo».

«Estamos agora a aguardar a chegada do material, mas o prazo da obra mantém-se o previsto», disse o presidente da Câmara ao nosso jornal.

Rogério Bacalhau acredita que, com o começo das «obras visíveis», a população «fique mais tranquila e perceba que as coisas estão a avançar».

 

Ainda não há trabalhos à vista, mas as obras já começaram – Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

 

O tempo previsto de construção da nova ponte continua, assim, a ser de cerca de ano e meio (540 dias). Tendo em conta que a obra começou em Outubro, a data de inauguração mantém-se para antes do Verão de 2024.

O preço da obra, por seu lado, continua a ser de 6.263.719,12 euros.

O edil recorda, contudo, que a construção da nova ponte «é uma obra com complexidade». De tal forma que já foram também contratados serviços de acompanhamento ligados à arqueologia e pradarias marinhas, para monitorizar possíveis impactos negativos em ambas as vertentes.

Tal como já tinha frisado ao nosso jornal em Outubro, Rogério Bacalhau admite que a obra poderá causar «alguns constrangimentos» na circulação, «mas nada de anormal».

Segundo o autarca, a obra da nova ponte «vai ser toda feita em cima da água, a outra ponte está a funcionar e por isso os constrangimentos serão os naturais».

 

 

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