Sandro William Junqueira e Ondjaki num jardim de Portimão para falar dos seus livros

A partir das 17h30, decorre uma minifeira do livro, a partir das 17h30, dedicada exclusivamente aos autores presentes

Sandro William Junqueira e Ondjaki são os dois escritores convidados da segunda sessão do ciclo «Verão Azul – Leituras Partilhadas no Jardim», que terá lugar esta sexta-feira, dia 23, às 18h30, no Jardim 1º de Dezembro, frente ao TEMPO -Teatro Municipal, em Portimão.

Foi em Portimão, cidade onde se tornou adulto, descobriu a poesia e depois a prosa, que Sandro William Junqueira se iniciou como escritor. Começou a fazer teatro, não só como ator, mas também como encenador. Juntamente com Paulo Quaresma, em 1999, fundou o grupo de teatro A Gaveta. Vive atualmente em Lisboa.

Nos tempos mais recentes, tem trabalhado em diferentes projetos, nomeadamente com o Teatro Nacional D. Maria II e o Lavrar o Mar, cuja saga “Medronho” está na base da escrita do seu novíssimo livro, “A Sangrada Família”, lançado há dias em Alferce, na serra de Monchique.

44 anos, 28 livros publicados. O escritor angolano Ondjaki dispensa apresentações, mas não elogios. Prolífico e versátil, escreve romance, poesia, contos, livros infantis e os prémios somam-se nos mais variados géneros.

Amanhã, sexta-feira, 23 Julho, às 18h30, no Jardim 1° de Dezembro, no âmbito da iniciativa Verão Azul, Ondjaki estará em conversa com Sandro William Junqueira, trocando leituras sobre os dois livros mais recentes de ambos, “O Livro do Deslembramento” e “A Sangrada Família”.

Verão Azul é uma iniciativa da Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes, de Portimão.

O ciclo prossegue a 13 de Agosto, quando Lídia Jorge (“Em Todos os Sentidos”, uma incursão na crónica do quotidiano com a sensibilidade e a ética de sempre da autora) vai estar à conversa com Afonso Cruz (“O Vício dos Livros”, recolha de relatos históricos e curiosidades literárias, de reflexões e memórias pessoais para nos viciar nos livros).

Por fim, a 20 de Agosto, os protagonistas serão Nuno Júdice (“Regresso a um Cenário Campestre”, livro de poesia terminado na transição da epidemia para a pandemia, onde o autor reflete sobre as transformações do tempo em que vivemos) e Luís Filipe Castro Mendes (“Voltar”, onde o autor regressa, como Ulisses, a uma Ítaca de onde olha para um mundo que ficou à deriva).

Em cada um dos quatro encontros deste ciclo de conversas literárias vai decorrer uma minifeira do livro, a partir das 17h30, dedicada exclusivamente aos autores presentes.

 



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