Festa ilegal em Odiáxere já causou 9 casos de Covid-19

Festa «juntou dezenas de pessoas»

Odiáxere – Foto de arquivo

Já há 9 casos positivos de Covid-19 relacionados com a festa ilegal que juntou, no passado dia 7 de Junho, «dezenas de pessoas» em Odiáxere, no concelho de Lagos.

A informação foi avançada ao nosso jornal por fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve. Os primeiros casos positivos foram confirmados, no sábado, após testes e agora já há um total de nove.

Esta foi uma festa ilegal que, segundo Hugo Pereira, presidente da Câmara de Lagos, juntou «dezenas de pessoas».

Em declarações à Rádio Observador, o autarca explicou que o espaço, pertencente a um clube recreativo de Odiáxere, foi alugado «com o argumento de que seria usado para uma festa de aniversário para 10/15 pessoas».

Com base nisso, «o clube autorizou a cedência do espaço» que «acabou por ser usado para outro fim» que não uma festa de aniversário com pouca gente.

Na festa «podem ter estado» pessoas «de outras localidades do Algarve» e mesmo de fora da região, «nomeadamente Lisboa e Coimbra».

«A informação que tenho é que o número de pessoas que participou é muito superior às 10/15», resumiu o autarca, em declarações à Rádio Observador.

A festa decorreu «entre as 18h00 e as 20h00/21h00», até ter «havido denúncias que levaram a que a GNR fosse ao local», acabando com o evento.

Contactada pelo Sul Informação, fonte da GNR adiantou que foi o próprio clube recreativo que, ao se aperceber da dimensão da festa, chamou as autoridades.

Chegada ao local, a GNR «dispersou as pessoas que acataram as ordens», mas ninguém foi identificado ou detido.

Devido ao facto de ter reunido muita gente, a Câmara de Lagos preparou-se para «fazer o maior número de testes possível a pessoas que estiveram na festa ou que tiveram relação direta com quem lá esteve, por via profissional ou familiar».

Ontem, dia 15, já tinham sido feitos «60/70 testes», segundo o autarca.

Hugo Pereira defende mesmo que a realização desta festa não pode «passar ao lado da justiça», devendo as pessoas ser responsabilizadas.

«Quase tínhamos passado ao lado da pandemia e agora, numa atividade ilegal e muito inconsciente de quem organizou e participou no evento, estamos a pôr em causa o trabalho de muita gente», disse, em declarações à Antena 1.

 

 

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