Poesia internacional andou à solta em Olhão

Encontro Internacional Poesia a Sul trouxe dezenas de poetas a Olhão

A poesia andou à solta em mais uma edição do Encontro Internacional Poesia a Sul, que decorreu em Olhão entre os dias 18 e 27.

Ao longo de dez dias, passaram em Olhão 73 poetas de 31 países, que deram a conhecer a sua obra e contactaram de perto com o público. Ao mesmo tempo, foi dado lugar a outras artes, nomeadamente à música e ao teatro.

Dois dos pontos altos desta iniciativa da Câmara de Olhão, que contou com o apoio do “365Algarve”, acontecerem, de resto, no Auditório Municipal de Olhão: o concerto dos Amar Guitarra e um recital dos grandes poetas de língua portuguesa “Vozes Poéticas da Lusofonia”, protagonizado pelo embaixador Lauro Moreira.

Além da principal sala de espetáculos olhanense, forma muitos os espaços que acolheram o encontro, «com destaque para as escolas, os Mercados Municipais, a zona ribeirinha, o caíque Bom Sucesso, o centro histórico, a Biblioteca, o Museu, num evento que se “descentralizou” pelas freguesias e chegou à Ilha da Culatra, Beja e Sevilha».

A grande novidade desta 5ª edição do evento foi o lançamento da Coleção Autores Poesia a Sul. Os primeiros três volumes são dos autores Inma Luna, Chi Trung e Fernando Cabrita.

«Para a posteridade, ficam, também, os 57 bancos poéticos que, ao longo da Avenida da República, exibem excertos de poemas dos poetas convidados nesta edição de 2019, que convidam à descoberta das respetivas obras», acrescentou a autarquia olhanense.

Para António Miguel Pina, presidente da Câmara de Olhão, este festival literário constitui «um motivo de imenso orgulho» e é, «acima de tudo, o resultado de um trabalho articulado entre todos os setores do município: Cultura, Educação, Comunicação, Manutenção, Contratação Pública e empresas municipais».

«Desde a 3ª edição que o apoio do Programa 365 Algarve tem sido um valioso suporte financeiro para o contínuo crescimento do Encontro, que tem vindo a consolidar Olhão como a capital internacional da poesia, enriquecendo a oferta cultural do Algarve fora da época alta, e de uma forma descentralizada», acredita o edil olhanense, que disse que «agora é tempo de fazer o balanço e começar a planear a edição de 2020».

 

Fotos: Hugo Rodrigues|Sul Informação e Câmara de Olhão

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