Direção Regional mostra casos de sucesso no Agroalimentar e Economia do Mar no Algarve

Visitas visam divulgar «o que de melhor se está a fazer em termos de inovação, empreendedorismo, sustentabilidade ambiental e impacte socioeconómico no setor primário e da transformação algarvios»

A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve) irá iniciar no próximo dia 30 de Outubro uma série de visitas a projetos de investimento que são «casos de sucesso nas áreas da produção agroalimentar, florestas, pescas/aquacultura e da transformação», apoiados por fundos comunitários e localizados em todo a região algarvia.

Estas sessões, intituladas “Roteiros aMARaTERRA”, visam divulgar «o que de melhor se está a fazer em termos de inovação, empreendedorismo, sustentabilidade ambiental e impacte socioeconómico no setor primário e da transformação algarvios, destacando o papel de empresários e empresas que em muito contribuem para o esbater das assimetrias socioeconómicas e para a coesão territorial do Algarve».

Neste primeiro Roteiro, serão mostrados três bons exemplos de sucesso com a aplicação dos fundos comunitários, nomeadamente a Quinta das Seis Marias, no Sargaçal (Lagos), a Salivitae, na Figueira (Portimão), e a piscicultura Aqualvor, no Vale da Lama, Odiáxere (também em Lagos).

A Salivitae é uma empresa de dois jovens agricultores com formação superior (Hugo Mariano e Ricardo Coelho), que apostaram numa produção inovadora de plantas halófitas (Salicórnia), cujo investimento foi apoiado pelo PDR2020.

A Quinta das Seis Marias foi adquirida em meados dos anos 80 pelos atuais proprietários. A mãe e as cinco filhas, todas de nome Maria, deram origem ao nome da quinta. A quinta desenvolve uma agricultura em modo de produção biológico, horticultura ao ar livre e em estufa, e alguma fruticultura diversa. Na quinta existe um ponto de venda dos produtos produzidos e mais recentemente um alojamento na vertente de Agro Turismo.

A Aqualvor Piscicultura é uma empresa de aquacultura situada na Ria de Alvor, no concelho de Lagos. A atividade de aquacultura teve início em 1989, com a produção de ostras, simultaneamente dourada e robalo e ainda algum linguado com origem na ria.

Com uma equipa de 20 elementos, composta por biólogos, engenheiros e técnicos da especialidade, afirmam-se no mercado português de aquacultura como uma empresa de referência. A Aqualvor foi apoiada pelo MAR2020, no âmbito de uma candidatura aos investimentos produtivos em aquacultura.

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