Olhão: Obras no polidesportivo da Escola João da Rosa começaram esta segunda-feira

As obras de renovação do pavimento do campo polidesportivo exterior da Escola EB 2,3 João da Rosa, em Olhão, começaram […]

Início das obras no polidesportivo da João da RosaAs obras de renovação do pavimento do campo polidesportivo exterior da Escola EB 2,3 João da Rosa, em Olhão, começaram esta segunda-feira e deverão estar concluídas «em Janeiro, quando recomeçarem as aulas depois das férias do Natal», revelou o presidente da Câmara olhanense António Pina ao Sul Informação.

O edil cumpriu a promessa que havia feito aos pais e alunos da escola, durante uma manifestação por eles realizada a 25 de Setembro, de financiar e avançar com a obra, apesar do diferendo com o Ministério da Educação, que seria, na visão do município, a entidade responsável por uma intervenção desta natureza.

Segundo António Pina, o custo da obra, que será integralmente suportado pela Câmara, ascende aos 50 mil euros. O objetivo principal da intervenção é a renovação do piso do campo de jogos, cujo avançado estado de degradação levou pais e encarregados de educação a mostrar a sua indignação, alegando que colocava em causa a segurança dos alunos.

«Vamos repavimentar o campo, usando piso emborrachado. Daí que demore cerca de dois meses. primeiro é preciso fazer a pavimentação, para depois colocar o emborrachado. Só quando este secar é que se poderá pintar», revelou o edil olhanense.

A obra acabará por coincidir com as férias de Natal, mas isso acabou por ser uma coincidência, garantiu António Pina, já que o processo necessário ao lançamento de uma obra desta natureza foi concluído «em tempo recorde». «Tivemos de fazer o projeto, lançar o concurso e adjudicar a obra. Tendo em conta que as aulas começaram no final de Setembro, só demorou cerca de mês e meio», salientou.

Estragos no polidesportivo da João da RosaQuanto às responsabilidades de efetuar a intervenção, António Pina não conta ser ressarcido do investimento que a autarquia irá fazer, apesar de voltar a afirmar que a responsabilidade da obra era da tutela, mesmo existindo um protocolo entre a entidade que dirige e o Ministério para que seja a Câmara a fazer a manutenção desta e de outras escolas EB 2,3 do concelho.

«Não há garantia nenhuma de que sejamos garantidos. Nem estou preocupado com isso, o que conta são as crianças e resolver o assunto», disse.

Mas, o mais certo, acrescentou, é que a autarquia acabe «por rasgar o protocolo», negando qualquer responsabilidade nas escolas EB 2,3. António Pina espera, apenas, que «o novo Governo tome posse», para transmitir esta posição à tutela.

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