Câmaras e In Loco querem criar Rede de Autarquias Participativas

Vai ser criada em Portugal uma Rede de Autarquias Participativas (RAP), no âmbito do projeto «Portugal Participa», coordenado pela associação […]

Conferência Portugal ParticipaVai ser criada em Portugal uma Rede de Autarquias Participativas (RAP), no âmbito do projeto «Portugal Participa», coordenado pela associação algarvia In Loco e, para já, houve 35 municípios a aderir à ideia.

A decisão de constituir esta plataforma colaborativa intermunicipal surgiu na 1ª Conferência Portugal Participa, que decorreu em Cascais, na quarta-feira, e contou com cerca de 120 participantes.

O evento realizado esta semana, em Cascais, serviu para apresentar o projeto que lhe deu nome, «criado para aprofundar os mecanismos e as políticas de democracia participativa em Portugal, com o objectivo de ajudar a produzir mudanças transformadoras nas organizações e na sociedade, explorando novos horizontes para o exercício da cidadania e recriando a confiança entre instituições e populações».

«A conferência decorreu com diferentes espaços de trabalho, reflexão e partilha de experiências sobre questões relacionadas com a participação cidadã, nomeadamente em processos de administração pública e decisão coletiva», revelou a In Loco, que está ligada a processos de Orçamento Participativo em todo o país e, até, além-fronteiras.

A mensagem parece ter passado, já que, no final, foi conseguido o compromisso das 35 autarquia, entre as quais a de Loulé, de vir a integrar a rede que será criada. Esta plataforma procurará «delinear uma nova estrutura colaborativa nacional, que contribua para a sinalização, divulgação, disseminação e qualificação dos processos de democracia participativa no país».

«Portugal Participa» é um projecto coordenado pela Associação In Loco e tem como entidades parceiras o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, a Câmara Municipal de Cascais, a Câmara Municipal de Odemira, a Câmara Municipal do Funchal e a Câmara Municipal do Porto.

O projecto desenvolve-se no âmbito do Programa Cidadania Activa, cuja entidade gestora é a Fundação Calouste Gulbenkian e que é suportado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants).

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