João Evangelista é candidato à Câmara pelo Movimento Cidadãos por Lagos

João Evangelista é o candidato do Movimento Cidadãos por Lagos à Câmara Municipal de Lagos, que já foi lançado e […]

João Evangelista é o candidato do Movimento Cidadãos por Lagos à Câmara Municipal de Lagos, que já foi lançado e até já tem site oficial.

João Manuel Martins Evangelista é empresário e consultor, perito nas áreas de Planeamento, Ambiente e Turismo. Em 2009, candidatou-se ao mesmo cargo pelo MPT (Movimento Partido da Terra), não tendo conseguido a sua eleição.

Apesar de já se ter apresentado através de um comunicado, João Evangelista precisa ainda de reunir assinaturas para poder propor a candidatura do Movimento Cidadãos por Lagos. Como ele próprio revelou, «são necessárias 1600 proposituras (cujos votos corresponderiam à eleição de um vereador)». No site oficial da candidatura é possível fazer o download da ficha de propositura.

O candidato acrescenta que, «no mês de Abril, altura em que se iniciará o período oficial de campanha para as autárquicas, as fichas de propositura (já disponíveis online) circularão pela cidade com o apoio de voluntários, assim como serão também promovidas sessões de recolha de assinaturas em locais a definir».

No comunicado em que anunciava a sua candidatura, João Evangelista apresentava-se como um cidadão «consciente e inquieto no que se refere à vida lacobrigense» e afirmava-se disposto a «ir a votos com as nossas competências e capacidades, em liberdade, sem vícios nem donos, servir o desenvolvimento do concelho».

O candidato começava por dizer que «Lagos está parada e saturada dos mesmos problemas, provocados pelas mesmas caras, das mesmas cores e com os mesmos vícios. Daí que os lacobrigenses livres já não consigam confiar nos velhos partidos, e se por um lado não querem mais 12 anos de incompetência, certamente também não pretendem voltar para trás. O novo rumo para Lagos só tem uma direção possível: em frente!»

No entanto, sublinhou, «à frente do município não são precisos políticos subalternos que renunciam às suas responsabilidades depois de eleitos. E também não são precisos políticos ultrapassados que só querem (des)governar quando lhes aproveita a valentia dos patrocínios, com jogos de bastidores com terceiros, qual eucalipto secando e bloqueando protagonismos outros».

«Lagos precisa, sim, da competência, do rigor e especialmente da atitude de cidadãos livres, que possam içar uma nova esperança aos que vivem em dificuldade, uma maior segurança aos desprotegidos de todas as idades, uma voz e resposta ao descontentamento geral. E isso só é possível se a cidadania lacobrigense ter uma participação forte, fazendo remexer o concelho com uma nova democracia local, mais viva e mais saudável», acrescentou o candidato independente.

João Evangelista afirmou igualmente reconhecer «como todos nós, o drama económico e social em que nos encontramos, a fraca gestão da coisa pública e ausência de soluções da parte dos atuais responsáveis», que considera que «continuam a acumular erros em cima de erros que nos custam anos de desenvolvimento, urbano, turístico, económico e social».

Acusou ainda os atuais responsáveis pela Câmara de Lagos de insistir «em manter ao máximo que a lei pode tolerar empresas municipais para gerir o património público, sem, no entando, se dar ao escrutínio dos cidadãos e dos seus representantes, absorvendo e aniquilando a dinâmica da iniciativa privada».

«Foram estes mesmos responsáveis os que criaram a dependência do emprego público e dos subsídios coloridos com a consequente malícia do aprisionamento do voto de todos os involuntários súbditos e seus familiares, facto que lhes tem garantido as sucessivas maiorias eleitorais», acusou o cabeça-de-lista do Movimento Cidadãos Por Lagos.

Apresentando-se também como «académico, perito nas áreas de Ambiente, Turismo, Planeamento e Ordenamento do Território», João Evangelista garantiu que será «certamente mais crítico, como já o fui ao referenciar o “afundanço” (dos estacionamentos, do dinheiro público, de património..)», acrescentando que não é preciso «ser-se perito para saber o que é prática e tendência nas cidades mais desenvolvidas, onde os carros devem e ficam fora dos núcleos dos centros históricos, enquanto a polícia, assim como os elementares serviços públicos se querem junto da população, onde mais podem servir de múltiplas formas.

O candidato salientou que não se pode «acreditar em boas intenções quando a mesma Câmara que diz querer um centro histórico com vida, é a primeira a fugir de armas e bagagens com todos os serviços para a periferia e mesmo para fora da cidade».

Evangelista sublinhou que «estamos afetados no nosso património histórico, turístico, comercial, económico e social, e que vai ser necessário muito trabalho, competência, vontade e meios».

No entanto, embora admita que «as dificuldades são enormes», o candidato disse ser «daqueles que acreditam que, com capacidade e empenho, tudo se consegue, ou quase, e é por isso que aproveito para deixar uma sugestão de aproximação aos restantes e eventuais pretendentes à liderança deste Concelho, sob pena de não se conseguir estancar da nossa cidade a sangria de vida, de trabalho, de jovens, de segurança ou mesmo recursos básicos do amanhã».

«Lagos que é de todos e não somente para grupos de indivíduos de visão obtusa, alguns dos quais nem sabem e ou nem querem saber ler, sentir, ver a coisa pública comum, a igualdade da lei e de direito, nem a diferença de quem até lhes dá de comer. As pessoas deste concelho merecem mais, merecem melhor, creio», acrescentou.

Admitindo que «o caminho até Outubro será longo e duro», João Evangelista disse contar «com o apoio da família e amigos, a que nos últimos meses se têm juntado também vários populares, alguns conhecidos notáveis, ex-políticos, funcionários públicos, e mesmo esforçados empreendedores da nossa bela cidade».

Além de João Evangelista, em Lagos apenas é conhecida a candidatura de Joaquina Matos, pelo Partido Socialista.

 

 

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