Subconcessionária da EN125 tem só duas semanas para entregar Plano de Trabalhos e de Financiamento

O consórcio concessionário da requalificação da EN125 tem um prazo até «ao início do ano» para entregar «um Plano de […]

O consórcio concessionário da requalificação da EN125 tem um prazo até «ao início do ano» para entregar «um Plano de Trabalhos e de Financiamento» para a conclusão das obras, revelou ao Sul Informação o presidente da empresa às Estradas de Portugal (EP).

António Ramalho, que falava à margem da inauguração da repavimentação da estrada ER 124/267, em Aljezur, recordou que as obras pararam (em março deste ano) «por falta de financiamento do consórcio» Rotas do Algarve Litoral e que posteriormente foi negociado um acordo entre a EP e o consórcio, que prevê a «retirada de algumas variantes», diminuindo assim o investimento total necessário.

O presidente da EP não quis adiantar se sabia ou não se o consórcio Rotas do Algarve Litoral conseguiu ultrapassar as suas dificuldades de financiamento, nem qual a data previsível de recomeço das obras de requalificação na mais importante estrada nacional da região algarvia.

António Ramalho garantiu que «a EN125 e as suas variantes são por nós consideradas como muito importantes» e anunciou que, em 2013, haverá no Algarve uma reunião do «Conselho de Administração descentralizado das Estradas de Portugal», durante o qual as obras naquela estrada e «todas as questões de proximidade» estarão em evidência.

Depois da paragem das obras de requalificação em fins de março deste ano, a Estradas de Portugal (EP) assinou, em outubro, com a Rotas do Algarve Litoral, subconcessionária do Algarve Litoral, um «memorando de entendimento» onde apresenta uma redução de 155 milhões de euros de investimento em relação ao contrato inicial.

Este «memorando» pôs assim de lado os trabalhos nos lanços relativos às variantes de Odiáxere, Olhão, Luz de Tavira, e à variante da EN 2 entre Faro e São Brás de Alportel.

No entanto, para que as obras sejam efetivamente retomadas, o consórcio subconcessionário dos trabalhos tem que garantir financiamento, o que, até agora, se tem revelado difícil, sobretudo devido às dificuldades de algumas das empresas que integram o consórcio.

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