Sítio das Fontes acolhe oficina de Bonsai com espécies mediterrânicas

Esta foi a segunda de duas oficinas que, em 2019, fazem parte de um ciclo dedicado às plantas mediterrânicas

O Centro de Interpretação da Natureza do Sítio das Fontes acolheu, no domingo, dia 13 de Outubro, uma Oficina de Bonsai com Espécies Mediterrânicas.

Um empenhado grupo de 15 participantes deu os primeiros passos no complexo universo das técnicas de cultivo Bonsai. A romãzeira foi a espécie escolhida pelos mestres do Clube Bonsai do Algarve, para transmitir os ensinamentos básicos desta forma de cultivo tão especial.

O Município de Lagoa, numa parceria com o Clube Bonsai do Algarve, associou-se assim a esta arte milenar como forma de divulgar o gosto pelo uso das espécies mediterrânicas com fins ornamentais e paisagísticos.

A parte da manhã foi dedicada à parte teórica, relativa à arte e técnicas necessárias a criar os Bonsai e uma introdução aos fundamentos da Sistemática Botânica e ecossistemas mediterrânicos.

Durante a parte da tarde, os participantes colocaram em prática algumas técnicas e, por fim, todos levaram para casa uma romãzeira já “trabalhada” durante a oficina, que, «com técnica, jeito, paciência e tempo, certamente se transformará num verdadeiro Bonsai», salientam os organizadores.

Em paralelo, decorreu uma exposição aberta ao público, constituída por exemplares pertencentes a membros do Clube Bonsai do Algarve.

O conjunto de Bonsai expostos no Centro de Interpretação da Natureza do Sítio das Fontes serviu para explicar as origens e as principais técnicas envolvidas na obtenção de verdadeiras obras de arte vivas, muitas delas de espécies da nossa flora autóctone.

«A vinha, o olival, o montado, o amendoal e outros pomares de sequeiro, de entre variadas formas ancestrais e sustentáveis de uso do território, são, incontornavelmente, parte de uma paisagem de que nos devemos orgulhar, acarinhar e desenvolver, e que deverá fazer parte daquilo que nos define como algarvios, portugueses e mediterrânicos», acrescentam os organizadores.

«O uso das espécies autóctones, adaptadas às nossas condições de clima, solo e paisagem, bem como das que se identificam com a nossa cultura, com fins ornamentais e paisagísticos podem ajudar a explicar quem somos, ainda que através de uma arte que nos chega do Oriente».

Esta foi a segunda de duas oficinas que, em 2019, fazem parte de um ciclo dedicado às plantas mediterrânicas.

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