O Castelo de Silves vai passar a ser pet friendly e é a exposição “Amigos (Im)Perfeitos”, do fotógrafo Carlos Filipe, que vai marcar o começo dessa mudança, no dia 7 de Outubro, às 17h00.
A mostra, promovida pelo Setor de Património da Câmara Municipal de Silves vai assinalar não só esta nova valência como o Dia Nacional dos Castelos.
«“Amigos (Im)perfeitos” é uma exposição onde se conhecerá um conjunto de animais que mudaram a vida de todos à sua volta pela sua força de viver, pelo amor que entregaram a quem os acolheu e levantaram a cabeça, quando o mundo parecia querer deitá-los abaixo», explica a autarquia em nota.
Cada retrato é acompanhado de uma carta que conta um pouco da sua história. A exposição oferece ainda uma componente interativa aos visitantes, uma vez que, com o telemóvel, podem digitalizar o código em cada fotografia para assistir ao vídeo sobre cada um dos retratados.
A entrada dos visitantes de quatro patas promove algumas regras básicas de conduta, como o uso obrigatório de trela.
Carlos Filipe, autor da exposição, é natural de Aljustrel, licenciou-se em Português e Inglês e mudou-se para o Algarve em 2005. Começou a fotografar, em 2009, por mera curiosidade, tendo como foco no seu trabalho os autorretratos e o fascínio por fotografia conceptual.
Durante vários anos, retratou emoções, sentimentos e histórias que o levaram a construir várias exposições por diferentes regiões do país.
Publicou inúmeros trabalhos em jornais e revistas, tendo feito uma pausa no seu percurso criativo para viajar pelo mundo em busca de inspiração. Quando regressou a Portugal, recomeçou o seu percurso fotográfico, tendo-se especializado em fotografia de animais de estimação.
Em 2019, lançou o seu primeiro livro “Amigos (im)Perfeitos” com fotografias e textos de sua autoria, tendo, posteriormente, culminado numa exposição. Nesse mesmo ano inaugurou o seu estúdio fotográfico em Lagoa onde, além de oferecer todos os seus serviços fotográficos, recebe animais abandonados oriundos de todo o país que fotografa para ajudar na sua adoção.
A história do projeto nasce depois de o fotógrafo ter adotado Boris, um cão com dois meses, recolhido na beira de uma estrada com uma corda roída atada ao pescoço.
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