«A liberdade de imprensa é o oxigénio da democracia»

Sul Informação vai receber Prémio Projeto Inovador da Associação Portuguesa de Imprensa

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

«A liberdade de imprensa é o oxigénio da democracia», disse, esta quinta-feira, 16 de Maio, Cláudia Maia, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), na sessão de abertura das comemorações do Dia Nacional da Imprensa que decorrem no Museu do Fado, em Lisboa. 

Esta responsável falou dos desafios da imprensa atualmente.

Cláudia Maia defendeu a necessidade de criar financiamento para os jornais em Portugal, a exemplo do que se faz já em muitos países da Europa.

A sessão de abertura contou também com a presença de Carlos Moedas. O presidente da Câmara de Lisboa, respondendo à frase «a liberdade de imprensa é o oxigénio da democracia», dita por Cláudia Maia minutos antes, defendeu que todos «temos de zelar por ela».

«O que levou tanto tempo a conquistar pode desaparecer num instante. Os jornalistas são verdadeiros parceiros sociais, mas não podem ser só os jornalistas a lutar pelo jornalismo. Temos que ser todos», considerou.

O autarca vê um «grande futuro para a imprensa regional», até porque os jornalistas, além de serem «os curadores da verdade», são «os historiadores do momento», citando Albert Camus.

 

 

Foto: Elisabete Rodrigues | Sul Informação

 

 

Carlos Moedas falou também do desenvolvimento de um financiamento, com a EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural), «não aos jornais, mas aos jornalistas, com um júri independente».

De resto, durante as comemorações do Dia Nacional da Imprensa, o Sul Informação receberá o Prémio Projeto Inovador da Associação Portuguesa de Imprensa.

Desde 2001 que a Associação Portuguesa de Imprensa comemora, anualmente, o Dia Nacional da Imprensa. «Neste dia, e em conjunto com os principais editores de imprensa portugueses, fazemos um balanço do que se passou durante o ano, refletimos sobre as preocupações do setor e projetamos prioridades para o ano seguinte», salienta a API.

Este ano, «o DNI terá como foco a atualidade do setor, que enfrenta uma das crises mais severas das últimas décadas. É urgente repensar a imprensa e criar soluções sustentáveis para os editores a curto e a médio prazo».

Por isso, o tema do DNI 2024 irá centrar-se nos «desafios da imprensa e no mercado de Língua Portuguesa».

Ao longo de dois dias, a iniciativa contará com a participação de diversas individualidades – editores e profissionais de várias áreas, especialistas e académicos – que são, segundo salienta a API, «parte de uma solução para o setor da Imprensa em Portugal».

A Associação Portuguesa de Imprensa convida «todos os interessados, jornalistas, profissionais da comunicação e público em geral a participarem neste evento que se realiza desde 2001 como um certame reconhecido pelo setor da Imprensa em Portugal».

 

 

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