Trabalhadores dos impostos do Algarve juntam-se à greve nacional com duas concentrações em Faro

Greve vai decorrer entre os dias 1 e 5 de Dezembro

Foto: Hugo Rodrigues | Sul Informação

O Algarve vai juntar-se à greve nacional dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira com duas concentrações, uma a 2 de Dezembro, junto à Direção de Finanças de Faro, e outra no dia 5, no Aeroporto de Faro.

O objetivo destas iniciativas é «demonstrar o profundo descontentamento dos trabalhadores face à sua situação profissional», segundo a distrital de Faro do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), que marcou uma paralisação entre os dias 1 e 5 de Dezembro.

A 2 de Dezembro, a concentração junto à Direção de Finanças de Faro está marcada para as 15h00.

No dia 5, um domingo, às 11h00, sindicalistas e trabalhadores que aderirem à greve vão estar no Aeroporto de Faro, «junto às duas portas da saída de passageiros, entre o café e a praça de táxis».

«O STI é um sindicato que privilegia o diálogo e o processo participativo de apresentação de propostas concretas para a resolução dos problemas que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) enfrenta, ao nível dos recursos humanos, e, também, ao nível organizacional», asseguram os sinidcalistas.

«Após mais de dois anos de reuniões com o Governo, onde sempre estivemos de espírito aberto, construtivo e participativo, onde de boa-fé confiámos nos prazos que o sr. secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais nos foi transmitindo para a resolução das questões mais urgentes que temos na mesa negocial, e onde tudo fizemos para ajudar a desbloquear os aparentes impasses entre as interpretações jurídicas da AT, da SEAAF e da SEAEP, chegou o momento de dizer basta», acrescentam.

O STI aproveita ainda para lembrar que «sem impostos não há Estado».

«E sem Estado não há SNS, Segurança, Ensino Público, Estradas Públicas e todos os demais bens e serviços que são do Povo. São de todos nós. Sem impostos, haveria sempre um dono, ou vários donos disto tudo. E mais grave ainda é que os nossos políticos, que lideram os destinos do Estado, parecem também esquecidos desta realidade», acusam.

 

 



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