O fogo que desde ontem à tarde está a destruir uma zona de povoamentos silvícolas na serra de Tavira, perto da Catraia (Cachopo), continua esta manhã ativo em quatro frentes, segundo o ponto da situação feito às 6h10, no site da Proteção Civil.
A essa hora, o incêndio estava a ser combatido por 215 homens, dos quais 187 bombeiros, auxiliados por 26 veículos operacionais.
Hoje de manhã, com a entrada em ação dos meios aéreos, o Comando Operacional espera poder controlar este que é, neste momento, o maior dos dois fogos ativos em Portugal continental e o único ainda não controlado.
Há pouco, pelas 7h16, foi acionada uma segunda máquina de rastos da Câmara de Tavira, para ajudar a cortar os caminhos ao fogo.
O incêndio foi declarado às 14h10 de ontem, quarta-feira, perto da Catraia, freguesia do Cachopo, na serra de Tavira.
Logo às 14h38 foi pedida a intervenção do helicóptero bombardeiro pesado e às 15h17 foram chamados dois aviões bombardeiros médios anfíbios, vindos do Norte do país. Com o cair da noite, os meios aéreos foram retirados do teatro de operações.
Por razões de segurança, o comando operacional chegou a cortar, ontem à noite, a estrada EN124, entre Cachopo e Barranco do Velho, que voltou cerca de duas horas depois a ser reaberta.
No Algarve, segundo a página na internet do Instituto de Meteorologia, apenas o concelho de Monchique se mantém com risco máximo de incêndio. O de Tavira, como oito outros municípios algarvios, apresenta risco muito elevado.
Em termos de temperaturas, o IM mantém o Algarve sob aviso amarelo devido ao calor, prevendo para hoje máxima de 33ºC em Faro.
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