Covid-19: DGS admite que apoio inicial aos lares não foi o melhor

Graça Freitas admitiu falhas na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da pandemia

A diretora-geral da Saúde reconheceu hoje que, durante a fase inicial da pandemia da Covid-19, o apoio das autoridades aos lares de idosos não foi ideal, assegurando que agora o acompanhamento “está a ser muito melhor”.

“Neste momento, temos percorrido o país todo para fazer o levantamento da situação e o que sabemos é que o acompanhamento dos lares está a ser muito melhor do que era inicialmente”, admitiu Graça Freitas.

Durante a conferência de imprensa diária de atualização de informação sobre a pandemia em Portugal, a diretora-geral adiantou que as entidades gestoras dos lares de idosos contam atualmente com o apoio das autarquias, Segurança Social, proteção civil e das autoridades de saúde locais para solucionar eventuais dificuldades, incluindo a falta de profissionais de saúde.

“Se o lar, por qualquer motivo, não tiver pessoal médico e de enfermagem suficiente para dar apoio aos utentes que lá estão, esse lar é apoiado pelo agrupamento de centros de saúde da zona em que está localizado”, assegurou Graça Freitas.

Desde o início da pandemia, vários lares têm-se queixado de falta de apoio das autoridade, nomeadamente devido à falta de condições para garantir o cumprimento das medidas de prevenção e os procedimentos impostos pela Direção-Geral da Saúde, que obrigam, por exemplo, ao isolamento de todos os utentes infetados ou com suspeita de infeção.

Relativamente à disponibilidade de profissionais de saúde, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, adiantou ainda que, no âmbito da pandemia, já foram contratados mais de 1.800 profissionais, entre médicos, enfermeiros e assistentes operacionais, em regime temporário.

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