Antigos tanques de piscicultura viram Parque Ribeirinho de Olhão numa iniciativa da Polis

A Sociedade Polis Litoral Ria Formosa acaba de lançar um concurso para a empreitada de renaturalização dos tanques de piscicultura, […]

tanques de piscicultura olhãoA Sociedade Polis Litoral Ria Formosa acaba de lançar um concurso para a empreitada de renaturalização dos tanques de piscicultura, integrada no projeto do Parque Ribeirinho de Olhão.

A Sociedade Polis explica, em nota de imprensa, que o Parque Ribeirinho de Olhão, inserido no âmbito da intervenção de Requalificação e Valorização da Ria Formosa, tem como objetivo requalificar «uma área presentemente degradada, onde proliferam elementos e situações ambientalmente dissonantes», de modo a devolver o espaço à população.

Objetivo final é que a população ganhe mais uma zona de lazer para contactar de forma direta com a Ria Formosa, «promovendo a articulação harmoniosa entre o tecido urbano do remate poente da frente ribeirinha de Olhão e os espaços naturalizados e de exploração dos recursos naturais, que são limítrofes, a Sul e Poente, à área de intervenção».

A Sociedade Polis lamenta apenas que nem toda a área esteja disponível para sofrer a sua intervenção, «situação que não foi possível ultrapassar no decurso do desenvolvimento do projeto», num processo que «se desenvolve desde 2010».

No entanto, os antigos tanques de piscicultura serão alvo de renaturalização, uma iniciativa que a Sociedade Polis considera ter «interesse conservacionista e paisagístico».

Abrangendo os tanques de piscicultura desativados junto à Ria Formosa, esta ação permitirá a limpeza de uma zona onde se acumulava lixo, trazido «por ação das marés ou depositado pela falta de civismo de alguns», degradando «um importante interface marítimo-terrestre».

Em paralelo, a intervenção criará condições para a circulação das águas, contribuindo para «o aumento da salubridade ambiental do local e para a sua devolução ao sistema da Ria».

A empreitada tem um preço base de 149.500 euros (a que acresce a taxa legal de IVA) e um prazo de execução de 45 dias, numa obra que será financiada através de capital social da Polis Litoral Ria Formosa SA (componente Câmara Municipal de Olhão) e contará ainda com financiamento comunitário, proveniente do Programa Operacional Algarve 21.

A concluir ainda no decurso de 2015, esta ação permitirá «uma maior aproximação dos cidadãos de Olhão e seus visitantes a um dos seus elementos patrimoniais e ambientais mais valiosos, a Ria Formosa, permitindo a descoberta de valores de flora e fauna, em particular da avifauna característica».

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