“Estamos à espera há 8 e 6 meses. Não queremos esperar mais”, lê-se num dos cartazes exibidos pelos imigrantes que esta segunda-feira, 4 de Março, protestaram em frente à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) de Portimão.
Em causa estão os elevados tempos de espera para obtenção dos cartões de residência, sem os quais estes imigrantes não podem voltar a viajar para o país natal.
Também no mês de Fevereiro houve protestos pelo mesmo motivo junto à AIMA de Faro. Em declarações à SIC Notícias, os imigrantes revelaram sentir-se «presos no vazio» e confusos com a extinção do SEF e a criação desta nova agência.
Criada em Outubro do ano passado, a AIMA significa a fusão «do que eram as competências administrativas do SEF e aquilo que são as competências do Alto Comissariado para as Migrações no que diz respeito ao acolhimento e integração plena dos que escolhem aqui viver, estudar ou que foram forçados a sair do seu país», explicou Ana Catarina Mendes, ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, à margem da visita à AIMA de Faro, a 3 de Novembro.
Na altura, Luís Goes Pinheiro, presidente do conselho diretivo desta Agência, frisou ainda que a primeira prioridade estabelecida para o trabalho da Agência era «lidar com a documentação».
Após a extinção do SEF, a AIMA herdou mais de 300 mil processos pendentes.
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