Pedro Nuno Santos promete eliminar as portagens na Via do Infante

Líder do PS também promete acabar com portagens nas ex-SCUT do interior

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, prometeu ontem, no Porto, eliminar todas as portagens na Via do Infante e nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) no interior do país.

“Ao longo dos últimos anos, nós temos feito um esforço para reduzir as portagens. Nós não vamos reduzir mais as portagens no interior. Nós vamos eliminar as portagens no interior do país e no Algarve”, disse hoje Pedro Nuno Santos na Alfândega do Porto, durante o Fórum Portugal Inteiro, em que se debateu o programa eleitoral do PS.

De acordo com o secretário-geral do PS, em causa estarão a A4, A22, A23, A24 e A25.

“Nós fizemos uma maldade a grande parte do território. Não tínhamos esse direito. Temos que repor a justiça e o respeito por quem vive e trabalha no interior do país”, considerou Pedro Nuno Santos.

O líder do PS estipulou como objetivo que “de Torres Novas a Castelo Branco, à Covilhã, à Guarda, a Viseu, depois a Vila Real e Bragança se possa fazer este trajeto sem pagar portagens”.

A partir do início deste ano, as portagens das antigas SCUT no interior e no Algarve passaram a ter uma redução de preços de até 30% para veículos ligeiros face aos preços até 31 de Dezembro, segundo uma portaria do Governo.

Segundo o Governo, foram abrangidos por estes novos descontos os lanços e sublanços da autoestrada 22 (antiga SCUT do Algarve ou Via do Infante), autoestrada 23 (na Beira Interior), autoestrada 24 (no Interior Norte) e autoestrada 25 (da Beira Litoral/Beira Alta).

Passaram também a ter as mesmas condições de redução de taxas de portagens das vias ex-SCUT do Interior lanços e sublanços da autoestrada 4 (A4) Transmontana e Túnel do Marão e autoestrada 13 (A13) e A13-1, no Pinhal Interior.

A medida de redução dos preços das portagens foi aprovada pelo Governo em 28 de Setembro de 2023.

Estas autoestradas foram consideradas estradas sem custos para o utilizador (SCUT) até 2011, altura em que começaram a ser pagas pelos automobilistas.

 

 



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