«Ou agimos ou a agricultura no Algarve definha», defende Pinto Luz

Segundo Pinto Luz, «o Algarve não pode só servir para passar férias»

«Ou agimos ou a agricultura no Algarve definha». As palavras são de Miguel Pinto Luz, cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) pelo Algarve, que acusa também o Governo de ter sido incapaz de «concretizar soluções para atenuar o drama da falta de água no Algarve». 

Em nota de imprensa, a AD defende a necessidade de «medidas de contingência, de curtíssimo prazo».

Algumas acabam por ir ao encontro das medidas que também já foram anunciadas pelo Governo, como a reabilitação dos furos municipais desativados, nos casos em que seja sustentável a sua reutilização, a criação de uma linha de crédito para os agricultores afetados e obras de emergência nos aproveitamentos hidroagrícolas para melhorar a eficiência do sistema e reduzir perdas.

A isto junta-se a instalação de sistema de rega eficientes em jardins e espaços públicos e a proposta de redução de consumo das autarquias em percentagem idêntica às perdas que cada uma regista no sistema em baixa.

«O ciclo urbano tem uma média de perdas de 30 por cento, mas só se exige um corte de 15%. Deste modo, penaliza-se mais quem não investiu na manutenção das condutas e penaliza-se a agricultura. O esforço de poupança pode ser melhor redistribuído», defende a AD.

Segundo Pinto Luz, «o Algarve não pode só servir para passar férias e de motor da economia e depois, quando precisam de nós, não estamos lá para ajudar».

 



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