Morreu a atriz e contadora de histórias Milai

Funeral tem lugar amanhã

Foto: Paulo Tomé, Performance RE(a)D About 2021

Milai (Maria Adelaide Fonseca), artista multidisciplinar, mas particularmente conhecida pelo seu trabalho como atriz e contadora, morreu ontem, quinta-feira, dia 30 de Novembro, aos 48 anos, vítima de doença prolongada.

Hoje, dia 1 de Dezembro, a família e os amigos de Milai vão realizar uma vigília de homenagem, das 18h30 às 20h00 no Teatro das Figuras, em Faro, no Pequeno Auditório (entrada dos artistas).

As cerimónias fúnebres terão lugar amanhã, sábado, no Crematório de Faro, no Cemitério Novo do concelho, com o velório a ter lugar na capela do crematório às 13h00 e a cremação às 14h00.

Adriana Freire Nogueira, diretora regional de Cultura do Algarve, veio ontem a público lamentar a morte de Maria Adelaide Fonseca.

Natural de Guimarães, onde nasceu em 1975, e formada em Engenharia do Ambiente, «Milai foi uma artista multidisciplinar, nas áreas da escrita (contos, dramaturgia e poesia), do teatro, da performance, da vídeo-performance, da pintura e da instalação artística, da narração oral, da direção artística, da programação artística em infraestruturas culturais, do canto e da apresentação de galas, da produção, casting e direção de atores em teatro e cinema e do voluntariado social», segundo Adriana Nogueira.

Foi co-fundadora da Figo Lampo-Associação Cultural e Ambiental. No início de 2020, criou o espetáculo com a comunidade ‘Diz Coração!’ para o Museu Municipal de Olhão e a vídeo-performance ‘Prelúdio de Amor, Tempo e Silêncio’ para o Teatro das Figuras.

Responsável pela escolha e adaptação dos textos no projeto ‘Estórias no Ambiente’, reescreveu e adaptou o texto da peça ‘A Nova História do Coelhinho Branco’ a conteúdo audiovisual, sendo a também atriz em ambos os projetos.

Escreveu o texto original ‘O Vestido Feito de Água’ adaptando-o para conteúdo audiovisual.
Maria Adelaide Fonseca participou, em 2022, no projeto “Daqui, Sente o que Vês – Percurso Poético-Visual – Rocha da Pena Salir” apoiado pela DRCAlg.

 

 



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