Candidata única quer «proximidade e estabilidade» na Associação Académica

A candidata – e futura presidente – foi entrevistada esta sexta-feira, 3 de Novembro, pela Rádio Universitária do Algarve (RUA) FM e pelo Sul Informação

«Proximidade e estabilidade» são os dois «pilares essenciais» da candidatura de Rita Tavares a presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAlg). As eleições decorrem esta terça-feira, 7 de Novembro, com apenas uma lista a votos, o que é visto como uma «maior responsabilidade».

A candidata – e futura presidente – foi entrevistada esta sexta-feira, 3 de Novembro, pela Rádio Universitária do Algarve (RUA) FM e pelo Sul Informação, desvendando algumas das bandeiras desta candidatura.

A Associação Académica não é terreno novo para Rita Tavares que foi tesoureira nos mandatos de Fábio Zacarias. A lista junta «16 elementos de continuidade», que vêm das últimas presidências, mas também muito sangue novo.

«65% das pessoas nunca tinham estado numa direção-geral, participando, sim, na organização de eventos como a Semana Académica ou a Receção ao Caloiro. Acabamos por ter a componente tanto da experiência, como pessoas novas que tinham interesse em fazer parte da Associação Académica e em representar e ajudar os estudantes», disse Rita Tavares.

De resto, essa proximidade com os estudantes é algo que a futura direção ter incrementar cada vez mais.

«A proximidade engloba todos os sentidos: a cultura e tradição académica com o regresso da Noite Azul, os eventos, o desporto, a revisão estatuária… Queremos tentar trabalhar junto de todas estas áreas para proporcionar maior proximidade aos estudantes», explicou a também estudante de Economia da Universidade do Algarve.

No fundo, a Associação Académica não quer que os estudantes sintam que a AAUAlg está «distante a um canto».

A questão da estabilidade financeira também é vista como «essencial», sendo uma área que Rita Tavares conhece bem devido ao cargo de tesoureira que exerceu.

A futura presidente confessou ter noção dos «anos complicados» que a Associação Académica passou, mas que, garantiu, estão ultrapassados.

«Estamos estáveis, após dois anos sólidos de bom trabalho. Mas agora, que estamos perante este cenário, temos de nivelar por cima e fazer ainda melhor», disse.

 

 

 

 

Na semana de campanha, a lista A andou pelos campi da Universidade do Algarve (Gambelas, Penha e Portimão) e também visitou as residências universitárias, algumas delas ainda em obras.

Dos estudantes, Rita Tavares diz que ouviu de tudo, mas a queixa dos «transportes públicos» foi recorrente.

De resto, temáticas como a habitação e a saúde mental também vão nortear o mandato da estudante de Economia.

A habitação, reconheceu, é um «tema complexo» e que ocupará muitas das suas preocupações.

«É inevitável não falar da decisão que foi tomada em Assembleia Magna: a a cativação de 150 mil euros para uma residência, em Portimão, onde haverá um novo campus. Isso foi o primeiro passo que aconteceu este ano letivo. No entanto, a minha candidatura apresenta-se como uma continuidade desse mesmo trabalho», adiantou.

O próximo passo será começar um «crowdfunding para termos financiamento», acrescentou.

Em Faro, a AAUAlg irá acompanhar, em primeiro, «a renovação das residências» e perceber, quanto às «que não foram renovadas, como é que iremos gerir e perceber quais são as necessidades».

«Acabará por passar muito por pressão da nossa parte também para aumento da oferta e não tanto de construção por não termos esse espaço disponibilizado», disse.

A saúde mental será também uma prioridade, com o desejo de que sejam «alocados mais psicólogos no nosso serviço de psicologia porque sabemos que há uma fila de espera gigante».

Quanto ao facto de só haver uma lista concorrente, Rita Tavares não o vê como um sinal de falta de vitalidade da Associação Académica.

«Sinto, sim, que é uma maior responsabilidade para esta equipa não haver oposição porque acabamos por já nesta semana de campanha, representar uma direção geral», concluiu.

 

 

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