PSD/Loulé diz que executivo de Vítor Aleixo está «à deriva e cansado de governar»

A saída de Ana Machado de vice-presidente demonstra, na visão do PSD, «cansaço de governação e desgaste»

Cláudio Lima, presidente do PSD/Loulé

Uma «gestão à deriva, sem rasgo, sem estratégia de longo prazo», num executivo em que, «há muito, se nota cansaço». É assim que o PSD/Loulé reage à saída de Ana Machado, do cargo de vice-presidente da Câmara, conhecida esta terça-feira, 3 de Outubro.

Em comunicado, os sociais-democratas acusam o PS de continuar a «desrespeitar o órgão que ele próprio dirige – o executivo da Câmara».

Isto porque, na reunião de Câmara de segunda-feira, 2 de Outubro, com a presença dos vereadores e da oposição, não foram prestadas quaisquer informações sobre esta remodelação de cargos, pretendendo «dar um ar de normalidade e camuflar o mau estar».

A saída de Ana Machado de vice-presidente – com David Pimentel a ser o escolhido para assumir o cargo – demonstra também, na visão do PSD, «cansaço de governação e desgaste».

«Há muito que o PSD Loulé tem alertado para esta gestão à deriva, sem rasgo, sem estratégia de longo prazo, em que, inevitavelmente, quem fica gravemente prejudicado somos todos nós, os munícipes deste grande concelho. Ano após ano, os projetos mais importantes vão ficando para trás, as promessas são desfeitas, e as principais linhas programáticas do seu programa eleitoral – aquelas que levaram as pessoas a votar no Partido Socialista nas últimas eleições – são ignoradas», diz o PSD.

Os sociais-democratas recordam também as saídas, no passado, do presidente da Assembleia Municipal Adriano Pimpão, da vereadora Heloísa Madeira, da pasta do Urbanismo, e de Hugo Nunes, numa das primeiras remodelações que Aleixo fez.

«Hoje, a apatia, o “deixa andar”, as saídas de funcionários com pastas importantes a seu cargo, assim como as reestruturações orgânicas sem eficácia, não deixam margem para dúvidas: o Partido Socialista está cansado. Cansado de governar. E tudo o que tem acontecido na gestão da Câmara Municipal de Loulé, é tudo menos “normal”, e é indisfarçável o embaraço, a fragilidade e o esgotamento com que o Partido Socialista se apresenta agora para governar estes últimos dois anos», conclui.

 



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