Portugal de Lés-a-Lés termina em festa em Portimão

Prova foi de Penafiel a Portimão

De Penafiel a Portimão foram 906,5 quilómetros «de aventura e camaradagem» que uniram mais de 300 participantes em mais um Portugal de Lés-a-Lés Off-Road, que terminou no Algarve esta quarta-feira, 4 de Outubro.  

Das maiores e mais modernas trail do mercado às improváveis scooters, passando por alguns modelos de pequena cilindrada que deixaram marcas na história no motociclismo nacional, houve abertura para que todos pudessem participar.

Rodolfo Sampaio, por exemplo, depois de fazer o Lés-a-Lés ‘de estrada’ com uma Honda Z50 com montagem tipo ‘chopper’ decidiu manter a fasquia elevada e estrear uma DT50 na variante Off-Road. «Uma moto completamente desconhecida, que nunca tinha conduzido antes, para uma aventura super divertida e que não ofereceu o mínimo problema. Foi só meter gasolina, adicionar óleo ao autolube e… já está».

A última etapa, que se fez desde Estremoz (314 quilómetros), ofereceu a passagem por grandes paisagens de planícies alentejanas, até chegar à variedade de caminhos na serra algarvia.

Madalena Casanova, a mais jovem participante, cumpriu, aos 18 anos, o sonho de fazer o Portugal de Lés-a-Lés Off-Road.

«Este Lés-a-Lés, mais duro que o de estrada, é certo, mas que também dá muito mais gozo em termos de superação, em termos de conquista», disse. Aos comandos de uma Yamaha DT125 LC, que “nasceu” antes dela, Madalena só lamenta «não ter feito uma melhor preparação, tanto física como da moto, que permitiria rolar mais solta e com maior diversão».

«Mas o importante foi mesmo acabar com a moto direitinha. Bem… mais ou menos! É que foi preciso reapertar algumas peças sobretudo depois de algumas pequenas quedas, a uma média de duas por dia, e todas para o lado direito. Pelo menos os estragos ficaram concentrados», rematou.

No âmbito da campanha “Reflorestar Portugal de Lés-a-Lés” foi ainda plantado um pinheiro-manso no espaço de recreio da Escola Básica da Coca Maravilhas e foi dada uma “aula” por elementos da Comissão de Mototurismo da FMP com o apoio de docentes, membros da Câmara Municipal de Portimão e do Moto Clube de Portimão para explicar a importância das espécies autóctones na revitalização da floresta.

 



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