“Mãos que Moldam a Magia da Cerâmica” e “Elementar” são as duas novas exposições que abrem este mês de Outubro em Albufeira. Até dia 14, continua “A Arte de Trabalhar a Madeira”, enquanto “Portugal” de George Landman, e a mostra virtual “O Imortal”, disponível online, se mantêm patentes ao público.
Assim, de 20 de outubro a 25 de novembro, a Galeria Municipal João Bailote recebe os trabalhos de Carla Neto, “Mãos que Moldam a Magia de Cerâmica”.
Apaixonada pelo contacto mais profundo pelos materiais da terra, Carla Neto explora e organiza aulas na apanha da própria argila, Grés de Silves, assim como a sua transformação. A artista, que tem um atelier em Paderne, apresenta uma coletânea com cerca de 30 peças decorativas de diversas formas imprevisíveis combinadas com as técnicas de escultura e modelagem tradicional.
Na Galeria de Arte Pintor Samora Barros, Noélia Encarnação apresenta “Elementar”, de 6 a 28 de outubro.
Na folha de apresentação da exposição, lê-se: “Através da Simbologia, a sustentabilidade da vida no planeta Terra é evocada. Símbolos etéricos do espaço, da água, do fogo, da terra e do ar, na geometria sagrada recebem a energia, a vida e o poder do universo. O mistério da elementaridade refletida e inspirada também na arte oriental (islâmica)”.
Noélia Cristóvão Neto Encarnação vive no Algoz, concelho de Silves, e é licenciada em Design de Comunicação na Universidade do Algarve. Fez parte de vários projetos no âmbito da ilustração infantil, design de moda e design gráfico.
Até dia 14 de outubro, continua patente a “Arte de Trabalhar a Madeira”, com esculturas de José da Piedade Vieira, na Galeria Municipal João Bailote.
Sem possibilidades para efetuar estudos médios ou superiores, desde cedo que o percurso da vida o levou a abraçar o trabalho em madeira como destino profissional. Há 20 anos que José da Piedade Vieira, natural da freguesia da Guia, se dedica à escultura, possuindo mais de uma centena de peças feitas em madeira de diversas origens.
Desde a construção de charretes, passando pela carpintaria naval e terminando na área do mobiliário, foram 50 anos de experiência que o motivaram para o fascínio da transformação da madeira.
A coleção em exposição demonstra a versatilidade do autor que procurou inspiração em visitas feitas a monumentos, museus, igrejas, galerias de arte e nos desafios do dia-a-dia.
Ainda, este mês, não perca a oportunidade de conhecer a exposição virtual “O Imortal – Um Clube Centenário”. Trata-se de um contributo do Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira para as Jornadas Europeias do Património, que decorreram de 22 a 24 de setembro, este ano subordinadas ao tema “Património Vivo”.
O objetivo destas jornadas era o de explorar práticas, lugares e objetos que hoje fazem parte do nosso património cultural e que têm sido transmitidos de geração em geração, adaptando-se, mas continuando vivos e constantemente recriados por comunidades e grupos, ajustando-se às culturas em mudança, às paisagens e aos lugares que habitam.
O Imortal Desportivo Clube contribuiu para a formação desportiva e para a promoção de valores éticos de grande parte da juventude concelhia durante décadas, constituindo um legado que não pode ser esquecido, nem relegado para segundo plano.
Desde o futebol, basquetebol, atletismo, voleibol, hóquei em patins, pesca desportiva, ginástica, ténis de mesa, entre outras modalidades, muitos foram os jovens que vestiram a camisola do clube, defenderam o seu nome e emblema no decurso de décadas.
Para ver, clique aqui.
Até dia 30 de janeiro, o Museu Municipal de Arqueologia acolhe a exposição “Portugal”, de George Landmann.
As pinturas expostas foram criadas a partir de originais e retratam a imagem de Portugal do início do século XIX visto por um estrangeiro viajado.
Ña coleção existem duas imagens que mostram as duas facetas de Albufeira, a costa e o campo. O polo cultural está aberto de segunda a sábado, das 09h30 às 17h30.
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