Banco Alimentar do Algarve vence prémio Maria José Nogueira Pinto e recebe 15 mil euros

Dinheiro será usado para a construção de uma plataforma digital de gestão e distribuição de apoio alimentar

O Banco Alimentar do Algarve venceu a 11º edição do Prémio Maria José Nogueira Pinto e vai receber 15 mil euros para a construção de uma plataforma digital de gestão e distribuição de apoio alimentar.

A cerimónia de entrega do prémio decorreu no passado dia 11 de Outubro, no Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Lisboa, e contou com a presença do Presidente da República e do ministro da Saúde.

O Banco Alimentar do Algarve, que é o quarto maior do país, venceu com um projeto para melhorar a distribuição dos alimentos aos mais carenciados na região. O «E-Integrar» surge no âmbito da Associação Pró-Partilha e Inserção do Algarve, com o propósito de dinamizar o Banco Alimentar do Algarve.

Os 15 mil euros do prémio serão utilizados para a construção de uma plataforma digital de gestão e distribuição do apoio alimentar, com o objetivo de «colmatar as necessidades essenciais da população sem que as pessoas se tenham de expor».

O «E-Integrar» permite, de acordo com o Banco Alimentar do Algarve, «cruzar toda a informação dos interessados em receber apoio e garante que os alimentos cheguem a quem realmente precisa».

Além disso, o projeto pretende «impor maior justiça e equidade na distribuição dos alimentos».

 

 

Em colaboração com a Universidade do Algarve, a Administração de Saúde do Algarve e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto, o «E-Integrar» tem em conta os critérios nutricionais dos alimentos, de modo a preparar cabazes mais saudáveis.

Nuno Cabrita Alves, presidente desta instituição, sublinha que esta é «uma vitória que vinca o trabalho do Banco Alimentar do Algarve e destaca a sua posição no país».

«É importante agradecer a todos os parceiros, instituições e voluntários que sempre apoiaram o Banco Alimentar do Algarve», continua.

O trabalho sazonal ligado ao turismo, os salários baixos e o aumento da inflação fizeram, de acordo com o Banco Alimentar, aumentar os pedidos de ajuda.

«Contamos, mais do que nunca, com o apoio dos voluntários para conseguirmos apoiar as milhares de famílias carenciadas na região algarvia», apela Nuno Cabrita Alves.

Neste momento, o Banco Alimentar do Algarve ajuda mais de 22 mil pessoas, um número que ultrapassa em boa parte as 15 mil que estavam a ser apoiadas no período pré-pandemia.

 

 



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