Polícia Judiciária investiga se fogo de Odemira teve origem negligente ou dolosa

Investigação está a cargo do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

A Polícia Judiciária (PJ) suspeita que o incêndio rural de Odemira tenha começado num parque de merendas, estando a investigar se teve origem em comportamentos negligentes ou dolosos, revelou hoje fonte policial.

A mesma fonte indicou à agência Lusa que o fogo terá começado num parque de merendas perto da povoação de São Miguel e que as investigações em curso visam esclarecer se o fogo resultou de comportamentos negligentes ou dolosos.

Segundo a fonte da PJ, a investigação está a cargo do Departamento de Investigação Criminal de Portimão desta polícia.

Uma equipa de investigadores está hoje no terreno a ouvir testemunhas e a recolher elementos sobre o fogo, tal como aconteceu no domingo, adiantou.

O incêndio numa área de mato e pinhal deflagrou na zona de Baiona, na freguesia de São Teotónio, no concelho alentejano de Odemira, a meio da tarde de sábado, e chegou aos municípios algarvios de Aljezur e Monchique.

O fogo entrou em resolução às 10h15 de hoje, depois de ter atingido cerca de 8.400 hectares.

As chamas destruíram pelo menos duas casas e uma unidade de turismo rural, além de vários anexos, disseram hoje de manhã os presidentes dos municípios, numa conferência de imprensa.

Também no posto de comando instalado em São Teotónio, o comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, Vítor Vaz Pinto, afirmou que em todo o perímetro do fogo há poucas chamas ativas.

No entanto, sublinhou, espera-se que haja “muitas reativações ao longo do dia”, porque o vento mudou de quadrante e “vai afetar sobretudo a frente sul”, que toca os concelhos de Monchique e Aljezur, onde as chamas também já entraram.

Às 16h30, mantinham-se no local 1.115 operacionais, 368 viaturas e 14 meios aéreos.

 



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