Dispositivo não desmobiliza para combater reacendimentos do incêndio

Vão continuar milhares de operacionais e centenas de viaturas no terreno

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação

Em resolução, mas ainda a precisar de cuidados para ficar totalmente resolvido. Este é o ponto da situação do incêndio que deflagrou no sábado em São Teotónio e afetou um total de 8400 hectares não só no concelho de Odemira, mas também nos de Aljezur e Monchique, para onde as chamas acabaram por alastrar.

Neste momento, e já depois do incêndio entrar em fase de resolução, cerca das 10h30, «não há muita chama ativa» e «a pouca que existe é dentro do perímetro queimado», revelou há momentos Vítor Vaz Pinto, comandante regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.

No entanto, todos os cuidados se mantêm, uma vez que «vamos ter muitas reativações ao longo do dia, até porque o vento rodou para Norte e Noroeste», disse.

Desta forma, os «1050 operacionais, 320 veículos, 11 máquinas de rasto e 15 meios aéreos, dos quais 10 são aviões e os restantes 5 são helicópteros» que continuam no teatro de operações «vão manter-se no terreno» nos próximos dias e serão desmobilizados gradualmente, sempre que estejam «criadas as condições para isso».

Isto porque a situação continua preocupante e toda a atenção é pouca: «a qualquer momento podemos ter uma variável que não calculávamos e a situação pode modificar-se radicalmente».

Vítor Vaz Pinto fez ainda a atualização da área afetada, que foi «de 8400 hectares», num perímetro de «50 quilómetros».

Neste momento, continuam cortadas a Estrada Municipal 501 e o Caminho Municipal 1186.

O comandante regional do Algarve também atualizou o número de pessoas assistidas, que subiu para 42, das quais «9 foram para o hospital, mas or situações leves». De ontem para hoje, «foram assistidas mais sete pessoas, tendo uma delas sido transportada para uma unidade hospitalar».

O incêndio terá «afetado algumas habitações, não sei bem se de 1ª habitação ou de férias», acrescentou Vaz Pinto, que acrescenta que «o levantamento está a ser feito agora pelos serviços municipais e GNR».

Quanto ao Turismo Rural Teima, perto de Vale Juncal, cuja dona se queixou que, apesar dos seus insistentes pedidos, nunca recebeu qualquer ajuda dos bombeiros e acabou por arder tudo, o mesmo responsável admitiu que «numa área de interesse como esta, com um perímetro de 50 quilómetros, terá havido situações que correram menos bem».

 

Fotos: Mariana Carriço | Sul Informação

 

 

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