Cenas de Rua lançam mais um Verão cheio de cultura em Tavira

Evento marca o arranque do programa cultural “Verão em Tavira”

A Praça da República, no centro histórico de Tavira, vai ser animada por mais um Festival Internacional de Teatro e Artes na Rua de Tavira – Cenas na Rua, a partir de hoje, 5 de Julho, às 22h00, e até dia 16.

Este evento marca o arranque do programa cultural “Verão em Tavira”, que visa «assegurar a fruição cultural, divulgar diferentes disciplinas e géneros artísticos, poesia, comédia, cinema, música, teatro, novo circo, malabarismo, dança, assim como dar a conhecer e permitir uma nova leitura sobre a cidade de Tavira».

 

Programação Cenas de Rua:

5 de Julho

“Migrare” – Cia. Maduixa (Espanha)
Praça da República

Quatro mulheres e um espaço vazio. Vazio, mas minado de obstáculos e fronteiras invisíveis, de ódios irracionais, de preconceitos. Elas tiveram de deixar a sua terra de origem e, agora, o país de chegada rejeita-as. O espaço tornou-se um não-espaço. Elas transitam-no em busca do seu lugar. Um lugar onde podem viver, ficar, criar raízes, onde poder ser, um lugar ao qual poder chamar de “casa”. Só pedem isso. E vão lutar para consegui-lo.
Este espetáculo é a sua luta. A luta de quatro mulheres fortes, corajosas e, acima de tudo, resilientes.

Poesia em movimento | M/6 | 40’

 

6 de Julho

“Banan’O’Rama” – Mr. Banana (Canadá)
Praça da República

“Mr. Banana Show” é um espetáculo único que, através do teatro físico e da mímica, passa uma mensagem que pode ser entendida em todo o mundo. É um espetáculo que vai além das barreiras do idioma.

O clímax deste espetáculo são os números de equilíbrio. O artista brinca com os espectadores, assim como com as diferentes cores do seu número.

Espetáculo de comédia interativo | M/6 | 55’

 

7 de Julho

“Bye Bye, Confetti” – La Baldufa (Espanha)
Parque do Palácio da Galeria

Três palhaços lamentam a morte de seu líder, Confetti: a ausência do pai que os guiava é notória. O vazio que deixou parece absoluto; a falta de liderança incomoda-os, oprime-os, mortifica-os: que desolação!

Alguém vai ter que substitui-lo! Assim que o duelo termina, começa a correria para encontrar um novo guia.

“Bye bye, Confetti” é um espetáculo de palhaços extravagantes e autênticos, no qual meias medidas não têm lugar. Humor e amor, em partes iguais. Mas, acima de tudo, surpresa e estupefação, num espaço onde público e atores respiram as mesmas emoções.

Espetáculo teatral de palhaços | M/8 | 55’

 

8 de Julho

“O Homem da Câmara de Filmar” de Dziga Vertov – com Stereossauro – Salão Piolho – INATEL
Claustro do Convento do Carmo

1929 | URSS | 66 min. |Com: Mikhail Kaufman | Documentário | Legendado em português

“O Homem da Câmara de Filmar” é um autêntico manifesto de Dziga Vertov, o realizador mais radical e futurista da vanguarda soviética dos anos 20.

Stereossauro editou, recentemente, o álbum “Tristana” com a cantora Ana Magalhães, onde explora a sua identidade única, a mistura de eletrónica com o fado e a guitarra portuguesa, sonoridade que tem vindo a explorar, ao longo dos seus vários trabalhos. Aceitou o convite da Fundação Inatel/ Salão Piolho para musicar ao vivo o filme “O Homem da Câmara de Filmar”.

Filme musicado | M/12 | 66’

 

9 de Julho

“O Urso e outros dois” de Anton Tchekhov ” – Ao Luar Teatro (Portugal)
Alto de São Brás

Uma viúva, um credor e uma trama amorosa que revela a suscetibilidade humana dão vida a uma acutilante crítica social. Trata-se de uma comédia de costumes que brinca com a guerra dos sexos, ao mesmo tempo em que expõe as mazelas de uma sociedade regida por uma moral frágil e repressiva.

Comédia dell ´ Arte | M/12 | 60’

 

10 de Julho

“A Cidade e as Serras, não é Eça” – Teatro Regional da Serra de Montemuro (Portugal)
Antiga Lota

Terras de Sol Posto é uma aldeia no meio das serras, onde Idalécio e Amândio são os únicos habitantes. Tratam das ovelhas, na realidade é só uma, pois as outras foram para a cidade em busca de uma vida melhor. Amândio é dono de uma oficina de automóveis e dinamiza uma rádio local, única ligação das aldeias enterradas no vale e onde o sinal de telemóvel e de televisão não chega.

Um dia começam a chegar às Terras de Sol Posto pessoas interessadas no desenvolvimento da localidade e nas riquezas da região, chega, por fim, a comunicação social para dar eco aos sucessos das Terras de Sol Posto e ao futuro risonho que os espera.

Teatro de rua | M/6 | 50’

 

11 de Julho

“Los Viajes de Bowa” – La Gata Japonesa (Espanha)
Antiga Lota

Bowa, nómada, órfã de raízes e sonhos, um dia encontrou uma garrafa à beira-mar. Lá dentro encontrou uma mensagem e algo a levou a uma busca pelo seu destinatário.

O espetáculo passa por diferentes estados emocionais da personagem que são sustentados por uma linguagem circense multidisciplinar: magia, que surge acidentalmente, reforçando a peculiaridade daquele espaço.

Desenvolvimento de uma investigação sobre as garrafas: manipulação, equilíbrio e desmistificação do objeto, tornando-o personagem, cenário ou mero elemento de suporte. Acrobacias aéreas, humor e a poesia como elementos transversais.

Novo circo | M/6 | 47’

 

12 de Julho

“Poi” – Cia. D’es Tro (Espanha)
Antiga Lota

“Poi” é a história de um homem do campo preso, desde a infância pelo efeito giroscópico de seu pião. Uma viagem de reviravoltas que nos transporta para o jogo, um dos estados mais importantes da vida.

Fundir as artes do circo com o popular jogo do pião e as raízes da cultura mediterrânica é o principal objetivo deste espetáculo contemporâneo.

O pião é um jogo mágico e ancestral. Este brinquedo, em vias de extinção, é capaz de parar o tempo, pois o simples facto de observar a rotação do elemento permite isolar-nos da velocidade que rege nosso quotidiano.

Novo circo | M/6 | 50’

 

13 de Julho

RUGE (Portugal)
Praça da República

RUGE é o mais recente projeto de Rodrigo Guedes de Carvalho com Daniela Onís e Ruben Alves. Um encontro de poesia e música no cruzamento entre a palavra escrita, cantada e falada. RUGE é um espetáculo sobre o amor e tudo em volta. É sobre paixão e revolta. Nasceu da paixão pelas palavras que se juntaram em frases. Depois cresceram e tornaram-se uma urgência para ser dita e escutada. Há dramas e desabafos, e riso mal escondido nas ironias. Sem nenhum medo de mostrar emoções, RUGE é uma narrativa de poemas e canções sobre todos nós. É um espetáculo sobre o amor e tudo em volta. É sobre paixão e revolta.

Poesia e música | M/6 | 50’

 

14 de Julho

“Smashed” – Gandini Juggling (Reino Unido)
Praça da República

Em “Smashed”, a manipulação do fruto proibido lança um olhar sagaz sobre as tensas relações entre sete homens e duas mulheres, utilizando o malabarismo tradicional e o circo contemporâneo.

Este espetáculo envolve nove malabaristas habilidosos, 100 maçãs vermelhas e uma trilha sonora com canções populares que vão de Tammy Wynette a Music Hall e Bach. Uma série de cenas fílmicas nostálgicas explora conflitos, relacionamentos tensos, amores perdidos e chá da tarde.

Inspirado no trabalho da grande coreógrafa Pina Bausch, este espetáculo combina elementos de coreografia gestual com malabarismo a solo e conjunto.

Malabarismo e circo contemporâneo | M/3 | 30’

 

15 de Julho

“Hashtag#Free” by Daniel Cardoso – Quorum Ballet (Portugal)
Praça da República

Um palco, oito bailarinos e um coreógrafo.

Sem ideias predefinidas, sem pretensões de seguir correntes artísticas ou estilos, esquecemos toda a inibição, negamos o controlo e deixamos tudo para trás. No presente fica o corpo que se faz preencher pelos sentimentos, a música, o ritmo, o movimento que vive num espaço onde o simples é rotina e o espontâneo real.

Pretende-se explorar e interpretar valores intemporais como os direitos humanos, sentimento de fraternidade, paz e respeito pela diferença que serviram como estímulos para a construção desta peça.
Dança contemporânea| M/6 | 50’

 

16 de Julho

“Poesia no Jardim” – Armação do Artista (Portugal)
Jardim de São Francisco

Trata-se de uma performance poética de cariz intimista, pela interpretação do ator Vítor Correia, envolvida numa especial sonoridade musical, pelo músico e compositor Luís Conceição ao piano.

Com uma coletânea de poetas de relevo internacional.

Numa atmosfera videográfica realizada por Miguel Andrade.

Com Cenografia de Miguel Martinho.

Música e poesia | M/6 | 50’

 

 



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