«Receber este prémio aqui é uma alegria», confessou Miguel Esteves Cardoso esta quinta-feira, 18 de Maio, na cerimónia de entrega do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, da Associação Portuguesa de Escritores (APE) e do Município de Loulé.
O escritor e cronista, natural de Lisboa, recebeu o prémio com o livro “Independente Demente”, editado pela Bertrand em 2022, nesta que foi a 8º edição desta iniciativa da qual Loulé «já não prescinde».
«Este é o nosso contributo para a produção literária do país. Nós pensamos que a leitura, a cultura, a escrita e a fantasia literária são muito importantes para a formação de cidadãos exigentes, capazes de ler o mundo e que sejam livres de espírito critico e observadores de um mundo que nos inspira preocupação», disse Vítor Aleixo, presidente da Câmara de Loulé, ao Sul Informação à margem da cerimónia.
Já MEC fez questão de realçar a sua gratidão para com este Município algarvio. «Quando eu digo obrigado, quero dizer que para o resto da vida tenho esta lealdade para com a APE e com Loulé», disse, mostrando-se muito feliz com a distinção.

A 8ª edição do Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários foi atribuído por um júri constituído por António Apolinário Lourenço, Carlos Albino Guerreiro e Maria de Lurdes Sampaio.
José Manuel Mendes, presidente da APE, realçou ainda a importância da obra de MEC pelo facto de «nós lermos os textos hoje e eles serem inteiramente vivos».
Já Carlos Albino reforçou o contributo do escritor para a sociedade e referiu que «a crónica de Miguel Esteves Cardoso é hoje a literatura do destino».
Lídia Jorge, José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Pedro Mexia e José Eduardo Agualusa foram alguns dos autores distinguidos nas edições anteriores do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários.
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