Portimão vai ser a cidade anfitriã do Prémio Museu Europeu do Ano de 2024

Prémio “Museu Portimão de Acolhimento, Inclusão e Pertença” foi entregue, em Barcelona, ao Chillida Leku, do País Basco

Portimão vai acolher, em 2024, a cerimónia do Prémio Museu Europeu do Ano, que distingue anualmente o setor museológico europeu.

O Prémio Museu Europeu do Ano (European Museum of the Year Award ou EMYA, na sigla original) é o principal e o mais antigo dos galardões atribuídos pelo Fórum Europeu de Museus e também o mais prestigiado na Europa.

Criado para reconhecer a excelência no setor museológico europeu e promover processos inovadores e de excelência, o prémio é atribuído desde 1977, data da fundação do Fórum Europeu dos Museus, criado pelo Conselho da Europa.

Este ano, a entrega dos prémios decorreu em Barcelona, Espanha, no passado sábado.

 

Exposição permanente “Não é fácil ser valenciano”. A Cidade: Global e Local. Torre de aparelhos elétricos – Foto: Hector Juan © L’ETNO

E foi um museu espanhol a receber o principal galardão: o L’ETNO, Museu Valenciano de Etnologia, em Valência, venceu o prémio de Museu Europeu do Ano 2023.

A lista de 33 nomeados incluía dois museus portugueses, um deles algarvio: o Museu de Lagos — Dr. José Formosinho e a a Casa Fernando Pessoa, em Lisboa.

O prémio “Museu Portimão de Acolhimento, Inclusão e Pertença”, entregue em Barcelona por Teresa Mendes, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Portimão, e José Gameiro, diretor científico do Museu portimonense, foi atribuído ao Chillida Leku, no País Basco (Espanha).

Este prémio «celebra um ambiente amigável de inclusão, onde todos os elementos do museu, o seu ambiente físico, as suas qualidades humanas, as suas exposições e programas públicos», que «contribuem para que todos se sintam valorizados, respeitados e pertencentes no Museu».

O museu que ganhou este prêmio, Chillida Leku, é um museu de arte com uma agenda social ativa. O museu é dedicado ao trabalho de um artista (Eduardo Chillida) e aos seus valores fundamentais relacionados aos direitos humanos, justiça social, música e filosofia.

«Um verdadeiro ponto de encontro dedicado a aproximar as pessoas, oferece uma ampla gama de programas e atividades que utilizam a expressão multissensorial e multicriativa para promover o diálogo e a tolerância», explica o EMYA.

 

Além desses galardões, foram ainda entregues os prémios “Museu Meyvaert de Sustentabilidade Ambiental”, ao Museu Suíço da Agricultura, em Burgrain, “Silletto de Participação e Empenhamento Comunitário”, ao sítio arqueológico Otar Lordkipanidze, em Vani, Geórgia, e “Kenneth Hudson”, ao ‘local de memória’ 23,5 Hrant Dink, em Istambul, Turquia, este último criado pelo fundador dos prémios, para distinguir a coragem institucional e a integridade profissional.

Criado para reconhecer a excelência no setor museológico europeu e promover processos inovadores e de excelência, o prémio é atribuído desde 1977, data da fundação do Fórum Europeu dos Museus, criado pelo Conselho da Europa.

Em 2013, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha conquistou o prémio Kenneth Hudson, enquanto o Museu de Leiria venceu o prémio Silletto em 2017.

Nunca um museu português venceu a categoria principal, mas o prémio Conselho da Europa já foi atribuído a espaços nacionais por duas ocasiões: o Museu da Água, em Lisboa, em 1990, e o Museu de Portimão, em 2010.

Vários museus nacionais receberam menções especiais ao longo das décadas.

 

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