«Com rigor» e o Marquês em mente, Vila Real volta ao século XVIII

À exceção do baile de máscaras e do banquete, todos os eventos têm entrada livre

Foto: Fabiana Saboya | Sul Informação

Cortejos históricos, um baile de máscaras, um banquete, dança, música, poesia e muito mais. Vila Real de Santo António vai viajar no tempo, a partir desta sexta-feira, 12 de Maio, com o novo Festival Setecentista, que também servirá para homenagear o Marquês de Pombal. 

Ao Sul Informação, Conceição Pires, vereadora da Cultura da Câmara de Vila Real de Santo António, explicou que esta iniciativa se vai concentrar na «época do Marquês», que coincide também com o “nascimento” da cidade iluminista de VRSA, após o grande terramoto de 1755.

«Há alguns anos, havia um cortejo histórico, no Dia da Cidade, mas que fazia uma incursão até à atualidade. Aqui, vamo-nos concentrar num tempo histórico específico, celebrando também o Dia da Cidade», adiantou a autarca.

Assim, o cortejo, que se realizará no sábado e domingo, dias 13 e 14, às 15h00, será um dos pontos altos.

Para hoje à noite, está ainda marcado um baile de máscaras, em homenagem a D. José I, com aula de etiqueta e dança da época. O baile começa às 21h00, no Centro Cultural António Aleixo.

Já no sábado, um dos pontos altos da noite será o banquete, também no mesmo Centro Cultural.

Em todo este trabalho, houve, segundo a vereadora Conceição Pires, um «grande cuidado com o rigor histórico».

«Fizemos um trabalho muito rigoroso, com ajuda do Arquivo Histórico, que deu um grande contributo para todo o evento», explicou ao nosso jornal.

Durante o festival, haverá ainda malabares de fogo, bem como, em permanência, espetáculos interativos com o público (jogos, luta de cena, esgrima artística, entre outros).

No mercado, decorrerão atividades lúdicas, como música e dança, concertos de música barroca, canto, malabarismo e acrobacia, jogos de destreza, falcoaria, treino de armas, entre outras atrações.

Segundo Conceição Pires, o Festival Setecentista foi concebido para se tornar «um evento âncora, de referência».

«Fizemos uma divulgação forte, também na nossa vizinha Espanha. Apesar de não termos feito nenhuma perspetiva do número de visitantes, temos altas expetativas. No fundo, queremos que este Festival se torne uma marca distintiva de Vila Real de Santo António», acrescentou a vereadora.

Além de um intenso programa de animação, o último dia do festival, a 14 de Maio, encerra com o espetáculo final, na Avenida da República, frente ao Rio Guadiana, onde não faltará música, dança e um magnífico fogo de artifício.

À exceção do baile de máscaras e do banquete, cujos bilhetes se encontram à venda no Centro Cultural António Aleixo e na BOL, todos os eventos têm entrada livre.

O programa completo pode ser consultado aqui.

 

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