Taxista de Lisboa que atropelou e matou ciclista em Boliqueime tentou fugir de Uber

Táxi tinha um passageiro a bordo que será ouvido para «memória futura»

O automóvel que esta madrugada atropelou mortalmente um jovem brasileiro de 20 anos, que seguia de bicicleta, era um táxi de Lisboa que deixou um passageiro num hotel, chamou um reboque, fugiu de Uber, mas acabou por ser apanhado junto às portagens da A2, em Paderne (Boliqueime). 

Nesta história, os vestígios encontrados no local do sinistro, na Estrada Nacional 270, em Boliqueime, foram essenciais.

O acidente deu-se perto das 3h20.

Fonte da GNR contou ao Sul Informação que foi possível apurar, através do Núcleo de Investigação Criminal, que o carro envolvido no acidente era um «táxi de Lisboa que fazia um serviço do Aeroporto Humberto Delgado para um hotel».

Mesmo após o acidente, o taxista seguiu viagem, com o passageiro estrangeiro a bordo, deixando-o no hotel. Só depois, o condutor do táxi, de 46 anos, chamou um reboque e seguiu num Uber.

De acordo com a GNR, «foi possível detetar o reboque com características e vestígios similares aos encontrados no local do sinistro».

Foi também o reboque que deu informação às autoridades «sobre o TVDE onde o condutor seguia».

O carro acabou por ser abordado na zona das portagens da A2, tendo o taxista sido «constituído arguido».

Quanto ao passageiro, será ouvido para «memória futura».

A investigação continua a decorrer.

 

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