Tavira assinala Quaresma com atividades que pretendem «aproximar cristãos do centro da fé»

Programa convida à introspeção e reflexão

Foto: Mariana Carriço | Sul Informação (arquivo)

A Quaresma na Paróquia de Tavira será marcada por várias atividades que têm como objetivo «aproximar os cristãos daquele que é o centro da sua vida e fé: Jesus Cristo». 

«Pensámos em dinamizar algumas ações que permitem, não a espetacularidade, ou as grandes caminhadas, mas a introspeção e a reflexão», explica o padre Miguel Lopes Neto, pároco de Tavira.

O programa inclui seis Vias-Sacras, todas as sextas-feiras até à Páscoa, sempre às 21h00. A primeira será já no dia 24, na Igreja de Santiago, seguedindo-se o Jardim da Igreja de S. Francisco (3 de Março), o Jardim do Castelo (10 de Março), a Igreja de Santa Luzia (em Santa Luzia, dia 17 de Março), a Igreja de Santo António (24 de Março) e a Igreja de S. Paulo (31 de Março).

Além destas ações, todas as quintas-feiras será aberta a Capela de Nossa Senhora da Consolação, localizada em frente aos correios de Tavira. Das 9h00 às 21h00 estará em adoração o Santíssimo, podendo, quem assim desejar, passar algum tempo em oração, ou confissão, entre as 13h00 e as 15h00.

«Creio, como salientou o Bispo do Algarve, D. Manuel Neto Quintas na sua mensagem de Quaresma, que este é um tempo favorável à reflexão e à ponderação», refere Miguel Lopes Neto, acrescentando que «a Igreja Portuguesa vive um momento muito duro e complexo, em que muitos cristãos se sentem abalados e tristes, pelo que importa referir, sem cessar, que quem tem fé, tem fé em Cristo e é nele que devem centrar as suas expectativas, orações e é, vivendo no seu exemplo e dando testemunho, que devem mostrar que a Igreja não é somente composta por um lado que a todos nos envergonha e que gostaríamos que nunca tivesse existido».

O pároco de Tavira reforça ainda que «é tempo, sobretudo, de rezar pelas vítimas, para que possam encontrar um caminho de vida feliz e superar os seus traumas e sofrimentos. É tempo de ver nelas a imagem de Jesus crucificado, que sofreu para nos dar o bem maior: a esperança».

 



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